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Espetáculo homenageia duas grandes divas da música popular brasileira

 

O Projeto Caixa Acústica chega a Congonhas (MG), trazendo uma série de shows que serão realizados no Museu de Congonhas. Os espetáculos acontecem mensalmente, de 16 de março a 14 de dezembro, sempre numa quarta-feira, às 20h, no teatro de arena do centro cultural (confira a agenda completa no final deste texto). Os ingressos têm preços sugeridos de R$ 2,00.

Caixa Acústica tem o apoio da FumCult e da Prefeitura Municipal de Congonhas, produção executiva da TW Cultural de Belo Horizonte,  e é patrocinado pela Gerdau, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Para iniciar a temporada, o Caixa Acústica traz o elogiado espetáculo Casa de Gal e Bethânia, com os cantores Thelmo Lins e Wagner Cosse focando na obra de duas das maiores cantoras brasileiras de todos os tempos: Gal Costa e Maria Bethânia. O show Casa de Gal e Bethânia é apresentado no dia 16 de março, às 20h. O espetáculo tem uma hora de duração.

 

O mote da homenagem, além da grande admiração que os artistas têm pelas cantoras, é o fato de, em 2015, Gal ter completado 70 anos de idade e Bethânia, 50 de carreira. Mas, desde 1995, os cantores mineiros alimentam o desejo de montar um espetáculo com este tema. Na época, o denominaram de “Carcará Fatal”, inspirados na canção que lançou Bethânia em 1965 (“Carcará”) e no álbum-ícone “Gal Fatal” (1972). No entanto, o projeto deu espaço a outras propostas musicais e só agora, 20 anos depois, chega ao palco totalmente reformulado.

Para o repertório de Casa de Gal e Bethânia, Thelmo Lins e Wagner Cosse escolheram canções marcantes da obra das artistas. Thelmo Lins interpreta sucessos de Bethânia, como “Rosa dos ventos” e “Olhos nos olhos”, de Chico Buarque; “Um índio”, de Caetano Veloso; “Explode coração” e “O que é o que é”, de Gonzaguinha; dentre outras. Maria Bethânia foi uma intérprete marcante para Thelmo Lins. Ela participou, como convidada especial, do CD “Thelmo Lins canta Drummond”, lançado pelo cantor em 2003. Além disso, Lins também dedicou a ela um texto no livro “1973”, em que descreve a importância do disco “Drama – 3º Ato” na sua formação artística.

Já Gal Costa é a intérprete favorita de Wagner Cosse. No seu set, o cantor revê alguns de seus principais sucessos, como “Divino, maravilhoso”, de Gil e Caetano; “O amor”, de Paul Maiakovsky e Caetano Veloso; “Vapor barato”, de Jards Macalé e Waly Salomão”; “Brasil”, de Cazuza e Frejat, dentre outras. Musa da Tropicália e considerada, por muitos críticos e músicos – entre eles, João Gilberto –, com a maior cantora brasileira de todos os tempos, Gal continua se reinventando, lançando novos compositores e participando de projetos ousados.

 Thelmo Lins e Wagner Cosse ainda cantam algumas canções juntos, que são surpresas que o público só vai conhecer no dia da apresentação. Esta parte do repertório está sendo sugerida por fãs e amigos, por meio de uma enquete lançada nas redes sociais.

As canções foram repaginadas em arranjos criados pelos violonistas Samy Erik e Rogério Delayon, em parceria com os cantores. Os intérpretes propuseram alterações nas dinâmicas das músicas, para criar novas sensações musicais, sem esquecer as referências melódicas originais. A atriz Gaya Bouchardet faz uma participação especial, recriando uma cena que ela e Thelmo Lins apresentaram no teatro, há três décadas.

Casa de Gal e Bethânia estreou em 2015 e é o quinto espetáculo do Projeto CASAS. Os três primeiros aconteceram em 2013: Casa de Fado, Casa de Espanha e Casa de Vinicius (que foi transformado em CD e lançado em abril de 2014). Em 2014, Thelmo Lins e Wagner Cosse criaram Casa de Caymmi. Em 2016, eles produzem o Casa de Brant, em homenagem a Fernando Brant.

 

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