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No próximo dia 20, domingo, o projeto BH em Cena transforma a Praça dos Esportes, na Pampulha, em um palco da cultura mineira. Ao todo, serão oito horas de atividades para toda a família, com mostras de cinema, teatro, oficinas, exposições e muita música.

O projeto aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura nasceu com o objetivo de homenagear a capital, a partir de suas histórias e riqueza cultural. “Queremos contar a história de Belo Horizonte de um jeito diferente, mostrando ao público detalhes da cidade que ele, muitas vezes, desconhece”, afirma Alexandre Perdigão, autor do projeto, destacando que, para isso, o cenário não poderia ser outro. “O evento acontece ao lado do principal cartão-postal da cidade – a Igreja da Pampulha – tendo todo o complexo de Oscar Niemeyer para contemplação”.

Segundo Alexandre, o projeto foi inspirado no documentário de sua autoria (Ruas Ilustres) que narra o nascimento de nossa capital. Nesta edição contamos com a participação do Instituto Fernando Sabino. “Sabino, que é nascido em BH, é um dos maiores expoentes da literatura mineira. Algumas das características de sua trajetória inspiram nossa programação, como o fato de grande parte de sua obra ser voltada para as crianças”, conta Perdigão.

Programação para todos os gostos

A programação do evento é inteiramente gratuita e conta com atividades culturais para todos os gostos e idades. No Espaço Kids BH em Cena, as crianças poderão assistir a apresentações infantis e participar de várias brincadeiras, acompanhadas de monitores. Já os adultos, terão a chance de assistir à clássicos do cinema nacional, que integram o acervo do Instituto Fernando Sabino, no CINE BH em Cena.

Durante todo o dia, o público poderá conferir, ainda, exposições e oficinas variadas, visitar os acervos da Biblioteca Aberta e da Briquedoteca, além de participar de uma atividade circense com o Circo Irmãos Simões.

Quem gosta de agito também tem diversão garantida na programação. O Palco BH em Cena receberá quatro atrações musicais de estilos variados, que contam um pouco da história da música na cidade. “Queremos promover uma conexão entre a BH do passado e a do presente. Durante muito tempo, a capital foi palco de grandes serestas, tendo como expressão maior desta arte o chorinho, que será representado pelo grupo Serginho Olly e Samba 5. Já o bloco Baianas Ozadas vem para celebrar o poder da expressão cultural do belo-horizontino e a revolução do carnaval da cidade”, explica Perdigão.