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Receita amazônica de bacalhau de pirarucu é destaque da temporada da Quaresma no Do Peixe Restaurante, até 31/3

Casa da Pampulha também serve a moqueca mineira, com pescada-branca e creme de milho

“Dentro do mar tem rio”, já cantava Maria Bethânia. E em Belo Horizonte tem o quê? Na Pampulha, o Do Peixe Restaurante tem (a)mar e rio. Para a temporada da Quaresma, a casa, especializada em peixes e frutos do mar, apresenta o bacalhau nacional. O prato inovador alia as culinárias portuguesa e brasileira por meio do pirarucu, estrela dos peixes de rio amazônicos. “A inspiração vem do pirarucu de casaca, receita original do Pará, que submete o peixe a um processo de salga, para  transformá-lo em bacalhau”, conta a chef Denyse Poema.

Depois de passar pelo processo de salga, o peixe de cor avermelhada é assado em postas e servido com arroz de castanhas brasileiras, musseline de batatas e leite de coco, ovos cozidos, azeitonas pretas, tomate confitado, pimentão e ramas de tomilho. “O grande diferencial da receita é o leite de coco, ingrediente que também trouxemos do pirarucu de casaca: o tom adocicado contrasta com o salgado do bacalhau”, descreve Denyse. O prato fica disponível no menu até o Domingo de Páscoa (31/3).

Outro destaque de honra para a Quaresma vai para as moquecas, feitas com pescada-branca, peixe de água salgada e de sabor delicado. A moqueca mineira é uma reinterpretação da iguaria: mergulha na essência da roça ao incorporar ao peixe um creme de milho caseiro, realçado pela adição de almeirão e banana-da-terra picadinha na finalização. “A sutileza e o dulçor do creme se harmonizam perfeitamente, enquanto o almeirão substitui o coentro, proporcionando frescor e textura”, descreve Denyse.

Já a moqueca tradicional, mais próxima da versão baiana, destaca-se pela utilização de dendê, leite de coco e pimentão. A chef destaca o cuidado na produção própria de leite de coco, processo que demanda cerca de seis horas. A pedido do freguês, o prato pode levar o acréscimo de camarões – há, ainda, a opção de pedir moqueca apenas com camarões e a moqueca vegana, com banana-da-terra, palmito e cogumelos.

Sabores diversos

Os pratos e petiscos à la carte na temporada da Quaresma no Do Peixe também incluem receitas tradicionais – brasileiras e estrangeiras – como tilápia à parmegiana, bolinho de bacalhau, arroz de bacalhau, salmão à piemontese e ceviche.

Para quem gosta de sabores mais marcantes, a caldeirada é a pedida certa: leva pescada-branca, camarão, lula, polvo e mexilhões, finalizada com leite de coco, coentro e azeite de dendê. Também fazem sucesso as costelas de tambaqui assadas e temperadas com açúcar mascavo, páprica, pimenta-do-reino e especiais (dry rub). “O gosto deste peixe de rio é muito característico. Quando assado, ele preserva a umidade e a suculência”, observa Jairo Moser.

Outros pratos muitos procurados são a traíra sem espinha, empanada e frita, servida inteira; e o chiclete de camarão, receita “importada” de Maceió, com molho à base de muçarela, requeijão e leite de coco. Destaque ainda para o peroá, um peixe do mar, que chega à mesa frito, juntamente com camarões, batatas, arroz, vinagrete e farofa de banana-da-terra.

De terça a sábado e aos feriados, o Do Peixe serve rodízio de peixes e frutos do mar. Com valores entre R$ 105 (de terça a quinta) e R$ 115 (sextas, sábados e feriados), a sequência à vontade inclui porções dos principais pratos e petiscos, dentre eles: casquinha de siri, bolinho de bacalhau, ceviches de peixe branco e de salmão, camarões, anéis de lula à dorê, tilápia empanada, moqueca baiana, moqueca mineira e filé de peixe à provençal.

Serviço: Temporada da Quaresma no Do Peixe Restaurante
Até 31 de março (Domingo de Páscoa)
Rua Dr. Jefferson de Oliveira, 231, Santa Amélia, Pampulha
Telefone: (31) 2552-4014
WhatsApp: (31) 98299-7226

Funcionamento:
De terça a sexta-feira: das 18h às 23h30
Aos sábado e feriados, das 11h a 0h
Aos domingos, das 11h às 21h
Instagram: @dopeixerestaurante

Sobre o Do Peixe: Instalado na Pampulha já há 12 anos, o Do Peixe Restaurante é especializado em peixes de águas doce e salgada e frutos do mar, dentre eles: pescada-branca, tambaqui, pirarucu, tilápia, salmão, traíra e peroá, além de camarão, polvo, lula e siri.  A casa tem identidade visual inspirada nos azulejos de Portinari da Igrejinha da Pampulha, que retratam cenas do rio São Francisco. Mas as origens de sabor remetem à Santa Catarina, terra natal da família Moser, proprietária do restaurante. O espaço é conduzido há quase dez anos pelos irmãos Juliano e Jairo Moser Jr.

Foto: Kellen Pavão

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