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Belo Horizonte ganha seu Festival Literário Internacional
A primeira edição do FLI-BH, realizado pela Fundação Municipal de Cultura, acontece em junho, com programação voltada para leitores de todas as idades. Evento será bienal
Com uma experiência já consolidada na realização de festivais culturais, a Fundação Municipal de Cultura anuncia a criação do Festival Literário Internacional – FLI-BH. A primeira edição do evento acontece entre os dias 25 e 28 de junho e contará com a presença de grandes nomes da literatura nacional e internacional. Os espaços principais serão o Parque Municipal e o Teatro Francisco Nunes, mas outros locais na cidade receberão atividades.
Com o tema “Imagina o Mundo, Imagina a Cidade”, a programação do evento prevê conferências, palestras, mesas de debates, oficinas, saraus, exposições, narrações de histórias, performances e apresentações de teatro e sessões de cinema. Escritores brasileiros e de língua espanhola, especialmente os latino-americanos, serão destaques. Grandes nomes do cenário literário nacional e internacional estão previstos, além das presenças de especialistas e pesquisadores do campo da leitura e literatura, que oferecerão ao público oficinas especializadas, como de escrita literária e dramatúrgica, ilustração, editoração, mediação da leitura e outras.
Segundo Leônidas Oliveira, a criação do Festival Literário Internacional é plano de governo e vem ao encontro com a política do livro e leitura desenvolvida pela Fundação Municipal de Cultura que inclui a realização de dois dos mais importantes e tradicionais prêmios literários brasileiros, o ‘Cidade de Belo Horizonte’ e o ‘João-de Barro’. “Durante todo o ano, a Fundação promove de oficinas, rodas e clubes de leitura, encontros com escritores, ilustradores e especialistas nas suas vinte bibliotecas públicas espalhadas pela cidade. O Festival será o coroamento dessa política que transformou Belo Horizonte na cidade que mais lê no país. Esperamos que esse seja o primeiro de uma série de festivais de literatura visando o crescimento e a expansão das políticas setoriais do livro e leitura na cidade”, conclui Oliveira
O ponto de partida para o 1º FLIBH é a utopia do ‘Cavaleiro Andante’, representada pelo romance “Dom Quixote”. Em 2015, são comemorados os 400 anos de publicação da segunda parte do clássico espanhol. Ainda movimenta a programação do evento uma campanha de arrecadação de livros literários. Eles serão entregues ao projeto “Ponto do Livro”, que oferece obras gratuitamente nos pontos de ônibus da cidade. Entre abril e maio, haverá uma espécie de aquecimento, com oficinas e rodas de leitura nas bibliotecas públicas de Belo Horizonte e encontros de formação com professores, bibliotecários e auxiliares de bibliotecas da rede pública municipal de educação.
“O FLI-BH é a culminância de todas as ações para a formação de leitores e para a promoção da literatura que a FMC desenvolve o ano inteiro. Queremos trazer a Belo Horizonte novos autores, escritores já consagrados, ilustradores, especialistas e artistas, com discussões sobre a escrita e a leitura de literatura, com o principal objetivo de aproximar livros e pessoas”, afirma Fabíola Ribeiro Farias, coordenadora do Festival.
Curadoria
Afonso Borges – Natural de Belo Horizonte, é escritor, poeta, jornalista e gestor cultural. Escreve desde os 15 anos, com publicações em diversos jornais e revistas. Tem quatro livros publicados, três de poemas e um com Frei Betto. É o criador do projeto "Sempre Um Papo" que, desde 1986, realiza debates associados a lançamentos de livros por todo o País, tendo alcançado a marca de mais de 6.000 eventos. É cronista do jornal Hoje em Dia e comentarista da Rádio CBN Belo Horizonte. É o criador e gestor do Fliaraxá - Festival Literário de Araxá.
Leida Reis – Natural de Patrocínio (MG), é jornalista com formação pela UFMG e pós-graduação pela FGV. Trabalhou nos jornais Diário do Comércio, Estado de Minas, O Tempo, sendo atualmente editora executiva do Hoje em Dia. Vencedora dos prêmios Fiat Allis, de Jornalismo Econômico, e Délio Rocha, do SJPMG. Autora do livro de contos "The Cães Amarelos" (edição da autora, 1991) e dos romances "A Invenção do Crime" (ed. Record, 2010) e "Quando os Bandidos Ouvem Villa-Lobos" (ed. Manduruvá, 2012), participou como escritora convidada de mesas de debate nos eventos Bienal do Livro Minas (2010), Flipoços (2012) e Seminário “Literatura, Vazio e Danação”, da Unimontes (2013).
Foto: Breno Pataro
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