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MAP apresenta experiências de reutilização do patrimônio histórico
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio Fundação Municipal de Cultura e da Secretaria Municipal Adjunta de Relações Internacionais, abre ao público na próxima terça-feira, dia 8 de março, no Museu de Arte da Pampulha, a exposição “ReUso na Holanda: Reciclagem de patrimônio histórico”. Realizada em parceria com a Embaixada do Reino dos Países Baixos no Brasil, a mostra pretende lançar um olhar sobre como os Países Baixos intervêm no patrimônio cultural edificado. A exposição tem entrada gratuita e pode ser visitada até o dia 1º de maio, de terça a domingo, das 9h às 19h.
A exposição apresenta, por meio de painéis, experiências holandesas bem sucedidas quanto à restauração e reutilização de edificações antigas e degradadas. São 12 projetos de reutilização que demonstram as muitas maneiras pelas quais construções e áreas urbanas históricas degradadas podem ser adequadas para uma nova utilização. Os exemplos ilustram os efeitos das mudanças no mercado de espaços comerciais, igreja, portos e terrenos industriais.
Para os curadores da mostra Marinke Steenhuis e Paul Meurs, as atuais restrições financeiras estimulam a criatividade da reutilização e levam a novas abordagens, nas quais um edifício ou uma área, por exemplo, não são mais entregues totalmente acabados e sim com a possibilidade de uso temporário e novas maneiras de programação.
Os dois são autores da publicação “ReUso na Holanda, nova utilização da cidade e da paisagem”, que serviu de base para a montagem da exposição. Nela, eles afirmam que em decorrência das mudanças econômicas e sociais, milhares de edifícios se tornaram desnecessários naquele país, entre os quais estavam igrejas, mosteiros, fazendas, fábricas, armazéns, quartéis, escolas, prefeituras e edifícios inadequados que serviam como asilo para idosos. Outro fator determinante foi o desequilíbrio populacional, com o crescimento da região central e a diminuição da população nos extremos da Holanda. Segundo os autores, tudo isso contribui para a urgência do ReUso.
Para a Diretora do Conjunto Moderno da Pampulha, arquiteta e urbanista Luciana Féres, “esta exposição vem de encontro com a proposta de se debater e refletir sobre a apropriação do patrimônio cultural pela sociedade e sua ressignificação na contemporaneidade. A própria edificação que recebe a exposição, agora Museu de Arte, foi originalmente projetada para abrigar um Cassino e teve o seu uso, apropriação e significados alterados ao longo do tempo”.
A Gestora do Museu de Arte da Pampulha, Ana Carolina Andreazzi, destaca que “para o MAP esta exposição tem um aspecto simbólico de valorização dos conceitos e debates sobre a preservação do patrimônio cultural, pois neste ano terá início o processo de restauração do edifício do Museu”.
Projeto Internacionaliza BH
O Internacionaliza BH é uma iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio de sua Secretaria Municipal Adjunta de Relações Internacionais, da Fundação Dom Cabral e da ACMinas, e tem por objetivo principal sensibilizar a população local e a comunidade empresarial para o processo de internacionalização de Belo Horizonte, o que significa compreender os benefícios da internacionalização para as pessoas e o ambiente de negócios.
Foto: Divulgação
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