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O Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube recebe, para única apresentação, o músico Juca Chaves. No espetáculo intitulado “Em Ritmo de Lava Jato”, que será apresentado no dia 11 de março, sábado, às 21h, o artista critica e ironiza a atual situação do país. Aos 58 anos de carreira e 75 de idade, Juca Chaves, que é conhecido como o Menestrel do Brasil, apresenta seu humor ácido.

Com formação musical é erudita em que, até em campanha política, quando se candidatou a senador pelo PSDB da Bahia, sua propaganda foi em formato de poesia. A história do artista começou ainda na infância quando aprendeu a tocar violão e compôs o "Hino para os cachorros" e "Semente bonitinha". Na adolescência, entre 16 e 19 anos, Juca fundou com amigos o Grupo de Seresteiros de São Paulo, nesta atividade compôs a canção "Nas águas de Saquarema", que chegou a ser interpretada por Leny Eversong na Rádio Nacional. Grande crítico do regime militar (1964-1985), Juca se auto exilou em Portugal na década de 1970 e, logo saiu deste país indo para Itália, por problemas com a ditadura salazarista que comandava o país.

Membro da Abrasci, Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura, desde 2014, o nome verdadeiro do artista é Jurandyr Czaczkes Chaves. Em entrevista concedida para o extinto Programa do Jô, na Rede Globo de Televisão em 2014, o artista disse que sua mãe escolheu o nome depois de ler o livro Iracema, de José de Alencar. Já o sobrenome é austríaco e, quando seu pai chegou ao Brasil, teve de encontrar um nome parecido com o estrangeiro em português, o Chaves foi o que encaixou melhor.

Atualmente Juca faz o que chama de “Sit Down Comedy”, apresentando-se em pé e sentado, quando canta suas modinhas, entre elas, as conhecidas “Sentir-se Jovem”, “A Cúmplice”, “Por Quem Sonha Ana Maria”, “Presidente Bossa Nova” e “Filhas do Coração”. Com humor ácido e piadas divertidas, Juca Chaves também não economiza nas sátiras, ironizando os últimos presidentes, a situação política atual no Brasil, os recentes escândalos das delações, do impeachment, do "petrolão", do “mensalão” e até a descoberta da espionagem internacional da primeira grande “impotência econômica do mundo”.

Foto: Divulgação