Notícias

Grupo êxtase de dança estreia novo espetáculo “E se?” na praça sete no dia internacional da mulher

Apresentações gratuitas ocuparão o coração da capital mineira, no quarteirão fechado da Rua Carijós (Praça Sete), e acontecerão em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

 

E se você pudesse voltar no tempo? E se você tivesse tomado outra decisão?  E se tudo acontecer de uma maneira imprevista? Baseando-se nas relações humanas e nas questões que delas surgem, o Grupo Êxtase de Dança traz ao público de Belo Horizonte seu novo trabalho: “E se?”. Em duas apresentações gratuitas, às 11h e 15h30, o grupo de Viçosa ocupará o quarteirão fechado da Rua Carijós (Praça Sete), em frente ao Cine Theatro Brasil Vallourec. As apresentações acontecerão em paralelo a iniciativas da PBH em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, também no centro da capital.

 

Para criação deste espetáculo, o Êxtase partiu da premissa que somos imperfeitos e nos deparamos diariamente com momentos de dúvidas que nos levam a tomar caminhos diversos. Dúvida antes e depois da escolha, e em qualquer das opções o receio, e o questionamento sobre ‘“E se?” eu tivesse ido em outra direção?’

 

SOBRE O ESPETÁCULO

“E se?” é o nono trabalho profissional do grupo Êxtase que trouxe com ele desafios. Os bailarinos que são também intérpretes - criadores,  atuaram efetivamente em todas as etapas do processo, desde a concepção do espetáculo, coreografia e o figurino até questões práticas de produção, como definição de materiais, seleção dos espaços para as apresentações, apropriação e formas de integração com esses espaços, entre outros.

            

 A relação interpessoal está presente em toda a coreografia de várias maneiras e é ligada às experiências dos próprios bailarinos, que desenvolveram movimentações a partir das questões sugeridas pela temática e suas vivências pessoais. Esta analogia também está nos figurinos, que foram detalhadamente criados e desenhados pelos próprios interpretes.

 

Durante o processo de montagem, o Grupo participou de diversos laboratórios em que os integrantes puderam aprimorar seu potencial criativo. Fernando Martins, que assinou os dois últimos trabalhos do Grupo Êxtase, “Entre Acasos” ao lado de Mário Nascimento e Paulo Chamone, em “For Sale” solidificou sua relação com o grupo, e neste novo trabalho atua como diretor coreográfico.

 

Fernando conta que os bailarinos tinham muitas dúvidas na construção do espetáculo, tanto em termos de dramaturgia, quanto no processo de criação de movimentos relacionados ao tema.  Para ele “o desafio maior foi fazê-los enxergar a complexidade da criação de um espetáculo de dança contemporânea por completo”. Com relação ao tema escolhido, Fernando destaca: “este tema é muito importante, pois questiona formas e conceitos pré-definidos. É uma discussão sobre a sociedade vivendo em um modo cartografado e mecanizado ”.

 

FIGURINOS E TRILHA SONORA

Para a criação dos figurinos, o Êxtase recebeu a figurinista Carolina Sudati, que desenvolveu laboratórios com diversos exercícios para estimular a percepção dos intérpretes-criadores. Como resultado deste trabalho o figurino de “E se?” promove uma ambientação que remete a um universo e caracterização próprios. Para isso, optou-se por usar texturas e prolongamentos que transformam os corpos em cena em seres desproporcionais e fora do comum. 

 

Para Carolina Sudati, o resultado correspondeu as suas expectativas. Ela conta: “os encontros foram produtivos porque eles abraçaram muito a forma de criar. Foi perceptível a postura perante o trabalho de maturidade do grupo para este desafio. Eles se saíram bem, criaram coisas interessantes porque eles realmente colocaram ali muitas ideias, se entregaram e desenvolveram sua potência criativa”.   

 

 A trilha sonora é resultado de pesquisa musical feita pelo próprio Êxtase e Fernando Martins, que também foi o responsável pela a produção musical com  músicas de Ramiro Musotto, Loihditttu, Etwas  ; Urban Abstract; Musuta e Di Mello .

 

O Grupo Êxtase de Dança conta com o incentivo da Lei Estadual de Incentivo a Cultura do Governo de Minas Gerais e o patrocínio da Metalsider e Dimfer numa realização de do Instituto ASAS e Núcleo de Arte e Dança.

 

SOBRE O ÊXTASE

O Grupo Êxtase nasceu há quase 30 anos no Núcleo de Arte e Dança, em Viçosa (MG). Ao longo dessa trajetória, foi construída uma história de sucesso, com montagens de espetáculos de grande repercussão, excursionando pelas principais capitais do Brasil, da América Latina e pelo interior mineiro.

 

Reconhecido pela crítica e público como um talentoso grupo de dança contemporânea do interior de Minas, o Êxtase já foi agraciado três vezes com o Prêmio Cena Minas, concedido pela Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais, e selecionado na Mostra Cena Minas e Festival de Inverno de Ouro Preto. Em 2014, recebeu o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna totalizando mais de 80 prêmios nacionais e internacionais.

 

Desde que se tornou profissional, em 2006, montou turnês com os espetáculos “A Caravana da Ilusão”, “Alguém atrás e mim”; “Eu de repente o outro” e “Cachorro perdido”, de Mário Nascimento; “Um tom para todos nós” e “7 flores”, de Rosa Antunã, “Por  partes” e “Robertos e Carlos”, de Alex Neoral, “Palhaços”, novamente com Rosa Antunã, excursionou com "Entre Acasos", de Mário Nascimento, Fernando Martins e Paulo Chamone; em 2014 apresentou e excursionou com  o espetáculo "For Sale", de Fernando Martins e em Setembro de 2015 estreou “ E se?” com coreografia do próprio Grupo e direção coreográfica de Fernando Martins .

 

Com essas montagens, o Grupo já percorreu mais de 40 cidades da Zona da Mata mineira, além de capitais brasileiras como Belo Horizonte e Rio de Janeiro, obtendo um recorde de público de mais de 120 mil pessoas. Neste ano de 2016 o Grupo comemora 10 anos de profissionalização e realiza turnê com “ E se?” passando por 10 cidades do interior e capital mineiras.

Foto: Reyner Araújo

Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.