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O Carnaval da Liberdade 2025 foi marcado por um amanhecer especial neste 1º de março: a Alvorada Poética da Vai das Artes. A avenida Amazonas tornou-se palco de uma festa única, onde a poesia se fundiu à música, à dança e às artes circenses, criando um espetáculo único.

A iniciativa integra a programação da Via das Artes, promovida pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), dentro da programação do Carnaval da Liberdade 2025 e do AMA – Ano Mineiro das Artes. A realização é do Instituto Cultural Aurum, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), Fundação Clóvis Salgado e Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (APPA).

O evento, que celebrou a tradição literária de Minas Gerais com performances artísticas, emocionou o público presente. A apresentação contou com a participação da Cia Circunstância, do Grupo ID Experimental do Estúdio ID Investiga Dança, do Grupo Café com Batuque e com os artistas-intérpretes Marcelino Xibil, Juliano Mendes, Abelha e Nívea Sabino. O cortejo da Trupe do Carnaval transformou o amanhecer em uma experiência sensorial na qual a poesia encontrou a música e a melodia se fez verso.

“Eu vim de São Paulo para curtir o Carnaval de Belo Horizonte. Eu achei incrível essa ideia da Alvorada Poética, de misturar poesia, artes circenses, música, as marchinhas de carnaval bem no raiar do dia no centro da cidade enquanto as pessoas chegam para os blocos nesse clima delicioso de carnaval”, afirmou o jornalista Miguel Arcanjo.

Além das performances ao vivo, a Alvorada Poética aproveitou a sonorização especial da avenida para emocionar o público com uma coletânea de poemas gravados de grandes nomes da literatura brasileira, como Guimarães Rosa e Carlos Drummond de Andrade.

“A Alvorada Poética reafirmou a força da cultura mineira e sua capacidade de emocionar, transformar e inspirar. O evento se consolida como um dos momentos mais emblemáticos do Carnaval da Liberdade, deixando uma marca inesquecível no coração dos foliões e amantes da poesia”, completa o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis.

Foto: Divulgação/Secult