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Centros Culturais exibem filme sobre o tradicional presépio Pipiripau

 

Os Centros Culturais da Fundação Municipal de Cultura promovem nos próximos meses exibições gratuitas do filme “Pipiripau, O Mundo de Raimundo”, do diretor Aluizio Salles Jr. Lançado em DVD, em dezembro de 2015, o filme foi realizado com benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Kits com o DVD e uma revista sobre a história do presépio foram disponibilizados para bibliotecas e escolas da rede municipal, além dos próprios Centros Culturais.

 

Em março, as exibições acontecem no Centro Cultural Padre Eustáquio (dia 2, 16h); Centro Cultural Liberalino Alves de Oliveira (dia 16, 10h) e Centro Cultural São Bernardo (dia 17, 19h). Em abril, alguns Centros Culturais receberão o diretor Aluizio Salles Jr. para sessões comentadas do filme.

 

No filme, já aclamado pela crítica de BH, Raimundo Machado conta a história da criação do presépio e da própria construção da cidade durante mais de 80 anos, uma vez que ele começou a construir o presépio em 1906 e só parou em 1988, quando de seu falecimento. Partindo de vários fatos saborosos contados por ‘Seu’ Raimundo ao longo do filme, e respeitando a mineiríssima narrativa do autor do Presépio, Aluizio traz estes “casos" para uma revista fartamente ilustrada. Os casos relatados são acompanhados, ainda, de filmes correspondentes, de curtíssima duração, que estão disponibilizados na internet, nos endereços http://bit.ly/youtube-pipiripau e http://bit.ly/facebook-pipiripau.

 

Segundo o diretor Aluizio Salles, o filme tem como objetivo possibilitar a utilização nas redes de ensino, como forma de ampliar o conhecimento sobre o Pipiripau, um dos mais expressivos trabalhos da arte popular genuinamente belo-horizontina. “O presépio está tombado pelo IPHAN e registrado no livro de tombo de valor antropológico, e é considerado um verdadeiro monumento  do nosso patrimônio cultural, material e imaterial,  em vista da importância e significado que assumiu para nossa população ao longo de todo o século XX, tanto do ponto de vista cultural quanto do religioso”, afirma.


Foto:  Cristiano Quintino

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