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Sempre interessada e envolvida na relação entre a comunidade acadêmica com o seu entorno, a Una deu o seu primeiro passo em 2016, consolidando-se como o Maior Complexo Educacional da Região Centro-Sul de Belo Horizonte, trazendo para a capital mineira a tendência internacional de Campus Urbano, inspirado em modelos existentes na Europa e em países como Estados Unidos e Chile.  

Estrategicamente localizadas na região central da capital, as unidades que formam o Campus Urbano - os Campi Aimorés, Guajajaras, Liberdade, Barro Preto e o Complexo João Pinheiro, foram inovadas para estimular o compartilhamento de espaços e recursos, o incentivo à experimentação, à criação e à produção de ideias entre a comunidade e o espaço acadêmico.

Um dos responsáveis por trazer e implantar o conceito na Una, o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, professor Eduardo França, conta que o modelo possibilita aos universitários a interação mais direta com a cidade, fortalecendo tanto o que se produz em cada curso quanto as respectivas áreas do conhecimento. “O Campus Urbano possibilita mais qualificação para os alunos: ganham os estudantes, ganha a comunidade. A cidade passa a ser objeto de estudo, uma vez em que há várias unidades do Centro Universitário em torno dela. O aluno tem a oportunidade de  interagir mais com o contexto físico em que estuda, de circular entre um campus e outro obtendo mais conhecimento. Já a comunidade ganhará duplamente: primeiro, com a oferta de cursos antes não existentes  naquela região da cidade e, em segundo lugar, mais projetos de extensão podem ser realizados para beneficiar a população, uma vez em que há a oferta de mais cursos de graduação na área central”, explica.

As principais apostas são a sala de Ideação e o Makerspace Una, localizadas no Campus João Pinheiro II, onde os estudantes e membros da comunidade poderão ficar livres para criar seus próprios projetos e desenvolver seus próprios protótipos. Será uma mega oficina compartilhada para materializar sonhos,  por meio de equipamentos de ponta (cortadores a laser, impressoras de 3D, serras anti-acidente, e muitas outras coisas), traduzindo o Movimento Maker – ou cultura “mão na massa”.

Difundido nos Estados Unidos, o Movimento tem ganhado espaço no ensino superior brasileiro, por ser uma cultura que incentiva pessoas comuns a construir, consertar, modificar e fabricar diferentes objetos e ou projetos com suas próprias mãos e além de estimular a prática e o interesse do aluno pela aprendizagem.

Esses e outros ambientes como as salas de coworking, a aceleradora de startups, os espaços de metodologias ativas de aprendizagem, o espaço de descompressão e a Clínica Integrada de Psicologia, serão inaugurados na próxima sexta-feira, dia 26/2, criando uma nova era para integração de cursos de diferentes áreas, formados pelos Polos de Arquitetura e Urbanismo, Ciências Humanas, Indústria e Tecnologia e Inovação.  

De acordo com o Gerente de Marketing, Comunicação e Relações Corporativas da Una, Sérgio Rocha, a busca pelo desenvolvimento de trabalhos por meios alternativos, a experimentação em cenários da vida real e a adoção de abordagens transdisciplinares, baseadas em soluções de problemas reais e espírito exploratório é o que possibilita o sucesso do Campus Urbano.

Com grandes expectativas para o projeto, a vice-reitora da Una, a professora Carolina Marra, ressalta que o Conceito de Campus Urbano faz parte de um projeto maior, o Ecossistema Ânima, que envolve várias iniciativas desde a reapropriação dos espaços físicos pelos alunos, bem como a abertura dos espaços acadêmicos para a comunidade e uma maior interação dos alunos com a cidade. “Todos os projetos foram pautados em comprometimento com a performance profissional dos nossos universitários e o estímulo à atitude empreendedora, almejando o desenvolvimento pessoal deles, visando nossa filosofia da educação para a vida real”.

Mais informações no una.br/campusurbano