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2 de Março - Dia Nacional do Turismo

 

As tradicionais cidades históricas de Minas Gerais são conhecidas fortemente por seu turismo cultural. De acordo com o Observatório do Turismo de Minas Gerais, em 2014, o estado teve um fluxo turístico de 24,4 milhões de pessoas, sendo que 32,9% dos turistas vieram a lazer, e destes, 44,7% para o turismo cultural. Mais de 90% informaram que a viagem superou suas expectativas. Os municípios mineiros possuem um rico acervo artístico e arquitetônico, que pode ser visto nas igrejas, museus, casas, ruas e prédios. Os monumentos históricos são resultado do ciclo do ouro e da escravidão e guardam heranças do povo mineiro que habitou as cidades.

A cidade de Sabará, na região metropolita de Belo Horizonte, carrega em suas raízes os primórdios da colonização do Brasil. O município rico em ouro atraiu os colonizadores e se tornou muito populoso já por volta de 1700. “No centro histórico está localizada a maioria dos atrativos históricos e arquitetônicos: igrejas do século XVIII, Teatro Municipal, Museu do Ouro, chafarizes e o casario de arquitetura colonial. Há igrejas em Sabará que mesclam características artísticas de diferentes fases do barroco mineiro. A Matriz de Nossa Senhora da Conceição apresenta características de três períodos da Arte Barroca, fato raro nas cidades históricas de Minas Gerais”, revela Diógenes Fantini, prefeito de Sabará.

A religiosidade de Sabará está expressa nas belíssimas igrejas que atraem turistas de todas as partes. A mais famosa delas é a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, localizada na Praça Getúlio Vargas. Inaugurada em 1710, é considerada uma das mais ricas matrizes do século XVIII por possuir exuberantes talhas da arte barroca mineira. A Igreja Nossa Senhora do Rosário, na Praça Melo Viana, também é palco da visitação de turistas. A construção chama a atenção por não estar acabada. Sua estrutura foi feita por escravos que decidiram construir sua própria igreja, mas a decadência das minas de ouro não permitiu que eles a concluíssem. A obra, iniciada em 1768, foi abandonada com a abolição da escravatura, em 1888. Sua arquitetura apresenta detalhes das três etapas distintas de sua construção. “Quem vê as ruínas da igreja não imagina o que há escondido por trás das grandes paredes de pedra sem reboco, a céu aberto. A muralha, porém, protege uma antiga capela. Na sacristia funciona o Museu de Arte Sacra, com imagens e crucifixos dos séculos 18 e 19”, conta Fantini.

O Museu do Ouro também faz parte dos atrativos turísticos da cidade. O prédio é um autêntico exemplar da arquitetura colonial brasileira do século XVIII e abrigou a Antiga Casa de Intendência e Fundição, a única construção com estas características ainda de pé no Brasil. O Museu possui exposição permanente de peças do mobiliário e arte sacra. O térreo é calçado com pedras redondas e guarda peças relacionadas à extração, processo de fundição, cunhagem e controle do ouro.

“Sabará possui um grande acervo cultural e histórico que atrai milhares de visitantes anualmente. O município tem tradições que seduzem turistas que se maravilham com aos atrativos e paisagens, com rara beleza, vasta natureza e montanhas”, avalia Fantini.

 Foto: Divulgação 

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