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Hiperlink: a arte que conecta conceitos vai conquistar os mineiros na Periscópio Arte Contemporânea

O periscópio é o primeiro hiperlink analógico. A Periscópio Arte Contemporânea toma partido da poética do objeto para criar o Programa Hiperlink. Uma série de exposições com desejo de conectar planos diversos, que pode fazer links com elementos que jamais estariam juntos. Neste conceito, no mesmo espaço expositivo, a artista carioca Andrea Brown, a mineira Camila Lacerda e o paulista Márcio Diegues submergem a arte para ver além da superfície, para sair sem sair.

 

“Em última instância o espaço da Periscópio é o instrumento para dar lugar para dois, três ou mais realidades, como se fossem espelhos para a reflexão de si, do outro e do espaço a sua volta. O que cabe, a primeira exposição Hiperlink, está à frente. O nosso intervalo é o futuro”, explica Rodrigo Mitre, um dos sócios da galeria.

 

Para matar a curiosidade sobre este “Hiperlink”, a mostra será inaugurada nesta quarta-feira (24/2) entre 19h e 23h, e durante o evento, os artistas estarão à disposição dos convidados e imprensa para conversar sobre suas criações e a experiência de atuar em conjunto. A partir do dia 25/2, a mostra estará aberta ao público até dia 02/4.

 

Os diferenciais

Assim como na web, a Periscópio Arte Contemporânea (Avenida Álvares Cabral, 534, Lourdes), fará um hiperlink conectando conceitos, obras e histórias de três diferentes artistas: Andrea Brown, com a exposição de pinturas de caminhões, que questionam a importância da identidade autoral, nomeada de ‘Fundo Neutro’; Camila Lacerda, que apresenta pinturas com referências fotográficas da série ‘Abertura para o mundo’ e Márcio Diegues, que completa o trio com os desenhos temáticos ‘Quatro direções para um corpo de pedra’.

 

“A proposta desta mostra é construir literalmente um link entre as linguagens e abordagens oferecidas pelos respectivos artistas, criando a dinâmica da exposição, de forma coesa e itinerante. O público será convidado a transitar pelos espaços de maneira livre, proporcionando mais autonomia ao visitante de construir o próprio circuito”, explica Rodrigo Mitre, diretor e sócio da galeria.

Foto: Camila Lacerda

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