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Alunos do Colégio Santo Antônio participam de concurso com o tema holocausto

Cinco estudantes responderão perguntas relacionadas ao livro “A Marcha” , do escritor Michael Stivelman, sobrevivente do holocausto Na próxima quarta-feira, 27 de fevereiro, às 20h, no auditório do Instituto Histórico Israelita Mineiro, localizado na Rua Pernambuco, 326, bairro Funcionários, cinco alunos do Colégio Santo Antônio participam de um concurso sobre o livro “A Marcha”, escrito pelo polonês naturalizado brasileiro Michael Stivelman, sobrevivente do holocausto. O livro relata os sofrimentos inimagináveis aos quais ele foi submetido e como conseguiu sobreviver. O teste será oral, e os três primeiros lugares serão premiados. O autor estará presente no evento. No ano passado, os alunos da tradicional escola da zona sul de BH, participaram de uma palestra ministrada por Michael, na qual foram relembrados os horrores vividos pelo polonês na Segunda Guerra Mundial. Logo em seguida, eles fizeram uma prova escrita sobre o livro e os autores das cinco melhores avaliações foram selecionados a segunda parte do teste. Sobre Michael Stivelman Michael Stivelman é um empresário nascido na Polônia e naturalizado no Brasil. Em julho de 1941, os soldados alemães chegaram ao povoado de Secureni, hoje território da Ucrânia, no qual ele morava com a família. A partir daí, viveu anos de horror e desespero, como uma das vítimas das torturas cometidas pelos nazistas, contra os judeus, durante a Segunda Guerra Mundial. O polonês, através do livro “A Marcha”, narra momentos de intensa tortura vividos por ele e seus familiares. Discriminados por serem judeus, os Stivelman viveram o êxodo particular através de planícies geladas, sofrendo toda a espécie de injustiças e privações. Andando de um lado para o outro, ora sob a vigilância e crueldade dos nazistas, ora sob a mira das armas dos fascistas romenos, eles não podiam e nem conseguiam compreender o que estava se passando com eles mesmos e com seus irmãos de origem e de destino. Desde que viveu as tristezas da guerra, Michael Stivelman passou 50 anos sem tocar no assunto. Mas hoje, ele acredita que tem obrigação de divulgar as atrocidades cometidas pelos nazistas contra os judeus, ciganos e outros povos. “Histórias como a que vivi são uma bandeira para lutarmos por um mundo que respeite as diferenças”, finaliza.

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