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Arte para todos
Piccollo Teatro Meneio oferece oficinas de capacitação para artistas e profissionais de bastidores
O Piccolo Teatro Meneio, espaço cultural da região da Pampulha criado e administrado pela bailarina Marine Bueno e pelo mestrando e Artes da Cena Bruno Cerezoli, oferece para o público interessado em conhecimento e formação a Programação e Manutenção do Piccolo. Serão oferecidas, no primeiro semestre de 2024, seis atividades que somam 180 horas de aprendizado, e, no segundo semestre, mais seis apresentações artísticas de novos nomes da cena da capital mineira. As oficinas são gratuitas e contam com o patrocínio, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, pela Blip. As primeiras aulas começam em março. Informações no telefone (31) 99273-0123.
As oficinas são de Dança de Salão para Mulheres – Aflorar-te, com Alessandra da Silva Claro, Interpretação e Experiências em Teatro Digital, com Neise Neves, Edição de Vídeos, com Gilberto de Lima Goulart, Expressão Corporal – Luta animal, com Sitaram Márcio Costa Custódio, Dublagem, ministrada por Alessandra Carneiro de Mendonça Chagas Ribeiro, e Teatro Infantil, com Lucas Chiaradia, direcionada públicos diversos idades e gêneros. “O projeto de Programação e Manutenção do Piccolo engloba atividades de formação de mão de obra para o setor de audiovisual, teatro e dança além de atividades artísticas para divulgação de novos nomes de regiões periféricas da capital”, explica Bruno Cerezoli.
Marine Bueno e Bruno Cerezoli, com uma visão ampla do papel da arte na formação de cidadãos e na cadeia econômica da capital, tem no Piccolo um espaço de criação que observa a importância experiência artística na formação de profissionais capacitados. “Nossos projetos prezam pela inserção rápida de profissionais dos bastidores no mercado de trabalho da cultura, além de fomentar, com conteúdo audiovisual, artistas independentes e em início de carreira”, atesta Marine.
Por meio das oficinas, os gestores vão afirmar o Piccolo Teatro Meneio como um local de comunhão em que novos e/ou aspirantes a artistas e profissionais de bastidores encontrarão aprendizado e espaço de experimentação. “A transmissão do conhecimento técnico, a aplicação de ferramentas de gestão de carreiras e projetos culturais, o desenvolvimento de novas parcerias e carreiras artísticas permitem ao Piccolo tornar-se um espaço que promove as artes mineiras, em que os seus gestores, conseguem desenvolver carreiras artísticas, alavancando com material audiovisual e serviços técnicos carreiras que teriam um tempo maior de desenvolvimento”, diz Cerezoli.
O próximo passo, além das seis oficinas de formação oferecidas gratuitamente, é o lançamento de um selo. “Nosso objetivo é apoiar artistas em início de carreira, praticando a gestão técnica e gestão de projetos culturais com nomes que visitam nosso palco. Pretendemos ser um espaço de fomento à cultura na capital”, vaticina Marine.
Sobre o Piccolo Teatro Meneio
“O Píccolo é um espaço cultural voltado para o audiovisual com teatro de bolso, inaugurado em maio de 2020, para suprir a necessidade de espaços para transmissões ao vivo pela internet, durante o período de distanciamento social imposto pela pandemia de COVID-19”, resume Bruno Cerezoli.
O Piccolo Teatro Meneio surgiu em tempos pandêmicos, com a união de Marine Bueno e Bruno Cerezoli, após o fechamento da sede da Meneio Escola de Dança devido à pandemia. O casal fez uma série de adaptações no edifício de sua propriedade para realizar transmissões ao vivo de artes durante o período de isolamento social. Mas, desde seu início, por compromisso dos seus gestores com a manutenção da cultura e da arte, o Piccolo é palco e oferece diversos cursos, oficinas e apresentações artísticas on-line e presencial para todos os públicos.
Em quase quatro anos de atuação, o Piccolo Teatro Meneio, que tem como característica a pesquisa e o intenso uso da tecnologia. O espaço já recebeu mais de 200 produções e apoia artistas e produtores em suas apresentações presenciais e on-line, levando para o público criatividade, inovação, novas e inesquecíveis experiências. “Fizemos parcerias com a Cyntilante Produções para o projeto Diversão em Cena Arcelor Mittal, durante o período mais restrito de isolamento social. Auxiliamos tecnicamente apresentando novas formas de transmissão, na continuidade de ações, emprego e renda para diversos artistas”, conta Bruno Cerezoli.
Sobre as Oficinas
As inscrições são gratuitas e on-line.
Oficina de Dublagem, por Alessandra Carneiro de Mendonça Chagas Ribeiro
Data: 4/3 a 8/3/24
Horário: 19h às 21h
Carga horária: 10h/aula divididas em cinco dias presenciais, com duração de 2h
Vagas: 10
Público-alvo: Jovens matriculados na rede pública de ensino acima de 14 anos.
O Curso de Dublagem, vem mostrar e ensinar algumas técnicas desta área muito específica e, aparentemente difícil, em que os alunos participam de experimentações de gravações de dublagem. Durante as aulas, serão trabalhadas técnicas de voz, dicção e interpretação para dublagem de filmes, documentários, desenhos animados, reality show e outros.
Oficina Interpretação e Experiências em Teatro Digital, por Neise Neves
Data: 18/3 a 22/3/24
Horário: 19h às 21h
Carga horária: 10h/aula divididas em quatro dias presenciais, com duração de 2h, e 1 dia online com 2h de duração.
Vagas: 15
Público-alvo: atrizes, atores e estudantes de artes cênicas, com idade entre 18 e 24 anos, preferencialmente residentes em regiões periféricas de BH e matriculado em escola pública.
A oficina propõe desenvolver um olhar para criação e interpretação em teatro digital. Oferece ferramentas para a construção de cenas, a partir do trabalho da atriz e do ator, por meio da interpretação, também da relação espacial que se estabelece com e pela captação de imagem. Para isso, cenas de curta duração serão trabalhadas, com o apoio de uma câmera e/ou celular de cada participante, para posterior montagem e transmissão ou mesmo apresentação online e ao vivo.
Oficina de Teatro Infantil, por Lucas Chiaradia
Data: 8/4 a 12/4/24
Horário: 17h às 19h
Carga horária: 10h/aula divididas em cinco dias presenciais, com duração de 1h
Vagas: 15
Público-alvo: Crianças entre 8 e 12 anos.
A linguagem teatral direcionado ao público infantil é plural, entretanto há alguns pilares que são imprescindíveis a todo profissional que busca exercer este ofício. Para tal, a prática, além da teoria é fundamental. Esta oficina busca através de exercícios que colocarão os indivíduos como protagonistas ora como coadjuvantes, busca-se estabelecer relações que resultam na construção destes pilares fundamentais da linguagem.
Oficina de Edição de Vídeos, por Gilberto de Lima Goulart
Data: 22/4 a 26/4/24
Horário: 19:00 às 21:00
Carga horária: 10h/aula divididas em cinco dias presenciais, com duração de 2h
Vagas: 15
Público-alvo: Jovens matriculados na rede pública de ensino de 16 a 24 anos.
A oficina apresenta os principais softwares gratuitos de edição de vídeo, com foco na narrativa que pode ser construída a partir dos diversos tipos de cortes de vídeo e as possibilidades de fusão de vídeo e áudio.
Oficina de Dança de Salão para Mulheres – Aflorar-te, por Alessandra da Silva Claro
Data: 6/5 a 10/5/24
Horário: 14h às 16h
Carga horária: 10 horas/aula divididas em 10 aulas de 1 hora durante 5 dias.
Vagas: 10
Público-alvo: Mulheres com idade acima de 50 anos (preferencialmente), que estejam na melhor idade.
A oficina abordará os primeiros passos em diversos estilos de dança de salão, passando pelos ritmos samba, forró, bolero e tango, instigando as participantes a desenvolverem suas habilidades corporais e empoderamento do corpo feminino.
Oficina de Expressão Corporal – Luta animal, por Sitaram Márcio Costa Custódio
Data: 2/5 a 24/5/24
Horário: 19h as 21h
Carga horária: 10h/aula divididas em cinco dias presenciais, com duração de 2h
Vagas: 10
Público-alvo: Jovens matriculados na rede pública de ensino de 16 a 24 anos.
Luta Animal é um jogo no qual a base principal são formas de improvisações que experimentam os aspectos corporais da Capoeira Angola e do Contato Improvisação. Esta metodologia foi desenvolvida durante oito anos por Sitaram Márcio Costa Custódio e pelo grupo Contraponto que, desde 2011, vem se aprimorando nos estudos dos elementos básicos de Teatro Físico, desenvolvendo ferramentas para o ator e o performer, junto aos estudos de composição e de práticas espaciais. Considerando que cada corpo se forma e se constitui por uma experiência particular e específica, a indagação se estabelece da seguinte forma: como um ator ou atriz que não possui uma territorialidade, no caso a capoeira, pode se apropriar desse processo? A proposta deste curso portanto, desenvolve-se em torno da elaboração de sistemas de elementos práticos da Capoeira Angola visando investigar o treinamento como composição corporal utilizando exercícios e técnicas usadas no Contraponto.
Foto: Bruno Cerezolli
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