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O Musical “Emilinha e Marlene – As Rainhas do Rádio" em BH
Dirigido por Antonio de Bonis e escrito por Thereza Falcão e Julio Fischer, o espetáculo apresenta cerca de 50 canções
A história de duas divas da música brasileira e dos tempos de ouro do rádio no final da década 1940 é contada no musical "Emilinha e Marlene – As rainhas do rádio", que terá duas apresentações em Belo Horizonte -dias 15 e 16 de março (sábado às 20h30 e domingo às 19h), no Grande Teatro do Palácio das Artes. Tendo como pano de fundo a ascensão do rádio e o seu maior expoente no país, a lendária Rádio Nacional, o espetáculo apresenta cerca de 50 canções executadas ao vivo e revisita os sucessos, as dificuldades, a rivalidade e as vidas pessoais das duas cantoras.
Dirigido por Antonio de Bonis e escrito por Thereza Falcão e Julio Fischer, o espetáculo, aclamado pela crítica, estreou em 2011 e já recebeu indicação para o prêmio Qualidade Brasil, nas categorias Direção e Melhor Atriz, e para o Prêmio Contigo na categoria Melhor Atriz. No elenco estão os atores cantores Stella Maria Rodrigues (Emilinha), Beth Lamas (Marlene), Ângela Rebello, Rosa Douat, Mona Vilardo, Lenita Lopez, Dani Calazans, Ettore Zuim, Thiago Pach e Fabrício Negri.
"Emilinha e Marlene – As rainhas do rádio" faz temporada em Belo Horizonte pela captação da Lei Federal de Incentivo à Cultura,viabilizado pelo patrocínio de pessoas físicas, por meio do Instituto Unimed-BH, instituição sem fins lucrativos que tem como missão conduzir o programa de Responsabilidade Social da Unimed-BH e que está comemorando 10 anos.
A Direção musical é de Marcelo Alonso Neves, os figurinos são de Rosa Magalhães, a luz de Jorginho de Carvalho, o cenário de Sergio Marimba, a direção de movimento de Márcia Rubin e o projeto de som de Andrea Zeni. A pianista Cristina Bhering acompanha o elenco ao vivo e assina a regência da orquestra composta pelos músicos Affonso Neto (bateria), Clay Protásio (baixo), Jonas Corrêa (trombone), Eduardo Santana (trompete) e Gabriel Gabriel (saxofone).
Sobre o texto
Em 1949, a então novata Marlene supera a favorita Emilinha Borba no concurso Rainha do Rádio. A vitória de uma cantora até então considerada elitista – vinda dos palcos do Copacabana Palace – era absolutamente inesperada e inaugurou a histórica rivalidade entre as duas cantoras e seus fãs-clubes, que chegou a ser comparada pelo jornalista Mário Filho como “o fla-flu dos que não gostam de futebol”.
O musical fala de como Emilinha - considerada a cantora mais popular da história do Brasil - viu-se obrigada a lançar seu último CD nas ruas do Rio de Janeiro por falta de gravadora, e de como Marlene, a primeira cantora brasileira a apresentar-se no Olympia de Paris, sob os auspícios da francesa Edith Piaf, enfrentou o julgamento de críticos que consideravam sua voz “pequena”. Emilinha manteve-se fiel ao seu público e ao seu estilo brejeiro de cantar e Marlene impôs-se com um repertório eclético e, por vezes, carregado de cunho social e político.
Uma curiosidade: os ingressos para o musical são vendidos para dois setores distintos – a plateia de fãs de Emilinha e a plateia de fãs de Marlene.
A história de Emilinha e Marlene é contada por meio de duas irmãs que são rivais e que, por ocasião da morte de sua mãe, entram em sua antiga casa para remexer em objetos do passado, rememorando assim as suas histórias de vida. Uma é fã ardorosa de Emilinha e a outra de Marlene. A peça se passa em único dia, quando as duas irmãs remexem nos objetos guardados e acabam revolvendo o passado, quando viviam seguindo as duas cantoras.
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