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No mês de aniversário d’A Autêntica (Rua Alagoas, 1172 - Savassi) celebrando dois anos dedicados à música autoral, a casa recebe parte da programação do Festival Shake Mancha, em sua primeira edição. A festa acontece na sexta-feira, dia 10 de fevereiro, às 22h.  A noite contará com as apresentações da banda goiana Carne Doce, que lança em BH o elogiado álbum “Princesa” além dos shows de Young Lights  e  Sara Não Tem Nome (solo) + DJ Nest + DJ Fabrício Nobre (Festival Bananada).  Os ingressos custam R$ 30 antecipado,  R$ 40 porta, R$ 40 antecipado + CD "Princesa".

O festival Shake Mancha é fruto da parceria entre a produtora mineira Shake Shake e um dos principais espaços paulistanos dedicados à música independente, a Casa do Mancha ou “Casinha”, como é carinhosamente chamada. O espaço é considerada um dos pilares da música independente e possui palcos em grandes festivais como o Do Sol (Natal) e Bananada (Goiânia). Através do Shake Mancha ela inaugura outro importante palco para a capital mineira, trazendo artistas relevantes da cena de outras regiões do País em um diálogo com algumas pratas da casa, em um evento que será realizado em dois dias, divido em dois importantes espaços dedicados à música como A Autêntica e A Obra Bar Dançante.

AS BANDAS

CARNE DOCE

Após o sucesso do primeiro disco, eleito um dos melhores da música brasileira em 2014, a banda goiana Carne Doce teve seu segundo disco, "Princesa", também colocado entre os melhores do Brasil em 2016, em rankings de vários jornais e blogs. Qualidade que se confirma em um show explosivo e envolvente, que há dois anos passa pelos principais festivais de música autoral e casas no Brasil. E que no dia 10 de fevereiro retorna a Belo Horizonte, no Festival Shake Mancha, na Autêntica, para tocar as músicas – de letras sinceras e provocantes, com o instigante instrumental – dos dois discos.

SARA NÃO TEM NOME

“É esse mesmo o nome dela?”. A pergunta recorrente dá indícios da autenticidade de Sara Não Tem Nome, mineira que começou a compor aos 15 anos. Agora aos vinte e poucos, ela promove um resgate de suas primeiras canções, que abordam a adolescência passada em Contagem (MG) e suas implicações: solidão, conflitos familiares, desilusões amorosas, questões existencialistas e territoriais. Se os temas soam corriqueiros, não se engane ao pensar que sua representação o é. Em seu álbum de estreia, Ômega III, Sara Não Tem Nome apresenta o cotidiano jovem de maneira irônica, non sense e niilista em músicas que transitam entre o folk rock, o indie pop e a mpb.

YOUNG LIGHTS

Young Lights foi idealizado por Jairo “Jay” Horsth Paes. Criado em Massachusetts, EUA, Jay veio para o Brasil no final de 2010, com um bocado de bagagem – tanto física quanto emocional. Aqui, começou a escrever canções com o intuito de canalizar seus pensamentos e experiências, e descobriu que, através de suas letras e melodias, poderia se sentir em casa novamente no Brasil.

Jay começou a tocar logo quando criança, na igreja de seu pai e, embora sua formação musical tenha começado ali, não demorou muito para se aventurar pelo punk de bandas como Minor Threat e o folk clássico norte americano. Essas influências são o fundamento musical da Young Lights – o folk rock é a primeira referência perceptível nas canções, mas o punk aparece nos shows enérgicos e intensos da banda.

A Autêntica

Voltada para a música autoral e com capacidade para 400 pessoas, o espaço tornou-se um dos principais redutos da música produzida na cidade, além de receber artistas de outras regiões do Brasil e do mundo. Inaugurada em fevereiro de 2015 A Autêntica é um espaço plural por onde passaram nomes importantes ligados ao rock, ao samba, ao jazz e a toda uma diversidade musical.

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