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Carnaval Brasil S/A anuncia atrações da folia em 2015

Jorge Ben Jor, Bloco do Sargento Pimenta e Vitória Régia (banda que acompanhou Tim Maia) estão confirmados para a festa que acontecerá nos dias 14 e 17 de fevereiro (sábado e terça-feira de Carnaval) no Mirante Olhos D’Água.

O Carnaval de Belo Horizonte começa a esquentar mesmo antes do ano de 2014 terminar.  A segunda edição do Carnaval Do Brasil S/A já está a todo vapor e anuncia a programação da festa em 2015. A programação terá início no sábado, dia 14 de fevereiro, com o Bloco do Sargento Pimenta, famoso por colocar multidões para sambar ao som dos Beatles, e a bandaVitória Régia, que acompanhou o rei Tim Maia durante a carreira (uma reunião de excelentes músicos, donos de altíssima técnica, aprovados pelo rigorosíssimo crivo do Síndico). Na terça-feira, dia 17, Jorge Ben Jor anima a festa, que acontecerá no Mirantes Olhos D’Água, sempre a partir das 16 horas. 

 

Com arranjos sofisticados, mas que respeitam a personalidade original das melodias dos Beatles, o Bloco do Sargento Pimenta irá arrastar os foliões ao som de releituras comandadas por mais de 100 batuqueiros. O público cairá na folia ao som da ciranda “Hey Jude”, da marchinha “All My Loving”, do baião “Can’t Buy Me Love”, do samba “I Want To Hold Your Hand”, do maracatu “Come Together”, do xote “Love Me Do”, do funk “Ticket To Ride” e do afoxé “Twist And Shout”, entre outros hits como “Penny Lane” e “Eight Day sa Week”. Além da sofisticação nos arranjos, o bloco conta com figurino e arte visual, proporcionado ao público espetáculo lúdico e irreverente.

 

A big band Vitória Régia, que marcou a história da MPB com seus metais vibrantes e um swing singular, apresenta ao público a mesma energia irreverente da época de Tim Maia.  O repertório é baseado na melhor fase do Síndico. No melhor do estilo soul music e com uma alquimia musical cada vez mais impressionante, no palco, o grupo resgata grandes sucessos com os arranjos originais e naipes afinadíssimos, desde o romântico ao mais dançante do melhor dos anos 70, 80 e 90.

 

Reconhecido por seu estilo único que mescla samba-rock, bossa nova e jazz, Jorge Ben Jor comandará a festa a partir de sucessos que permeiam a sua carreira. No repertório – que é sempre uma surpresa para o público – podem surgir canções como “Mas que nada”, “Chove chuva” e “Salve, Simpatia”. 

 

A programação de sábado contará também com o bloco “Me Beija Que Eu Sou Pagodeiro”, além do coletivo de Dj`s Alta Fidelidade e o Dj Vitor Sobrinho. A terça-feira terá ainda os blocos “Chama o Síndico” e “Moreré”, além do Djs Deivid e Vitor Sobrinho. Os ingressos já estão à venda nas lojas Chilli Beans do BH Shopping, Pátio Savassi e Diamond e pelos sites sympla.com.br e ingresse.com.

 

Jorge Ben Jor

A estreia de Jorge Ben Jor foi em 1963, com o clássico “Samba Esquema Novo” que reunia pérolas como “Mas que Nada” e “Por Causa de Você, Menina”, que ganha, em 2004, uma deliciosa releitura de Clara Moreno, presente em “Salve Jorge”. O álbum trazia um artista pronto e preste a colocar a música brasileira em comunhão com suas raízes africanas, com a negritude e o suingue na linha de frente.

 

O talento de Jorge Ben Jor conseguiu transitar com liberdade por correntes antagônicas. Assim sendo, o jovem que começou a tocar acompanhado por um conjunto de jazz no Beco das Garrafas, “Meirelles e os Copa 5”, entrou no campo de batalha e derrubou as trincheiras de inimigos ferrenhos, participando de programas como “O Fino da Bossa”, - comandado por Elis Regina e Jair Rodrigues – e “Jovem Guarda”, de Roberto Carlos.

 

“Alô, Vitória Régia!”

Ouvir esta frase dita pela poderosa voz de Tim Maia era a garantia de que o público agraciado por estar presente a um show do rei do soul brasileiro viveria momentos inesquecíveis ao som de clássicos como “O descobridor dos sete mares”, “Sossego” e “Primavera”.

 

Desde o início de sua carreira, Tim fez questão de estar na companhia de quem sabia “dar conta do recado”.  E foi no ano de 1976, após um ensaio com alguns desses músicos de excelência na sede oficial situada à ladeira Vitória Régia 165, que surgiu a ideia para que Timbatizasse a banda com o endereço onde diariamente realizavam suas sessões de alquimia sonora.

 

O retorno da Vitória Régia começou há seis anos, sem a menor pretensão, quando um empresário de Minas Gerais ligou para Silvério Pontes perguntando se teria chance de fazer um tributo a Tim Maia. O músico apostou na ideia e fez contato com os demais integrantes que apostaram no projeto. Desafio que deu certo. Hoje a Vitória Régia tem se apresentado por todo o Brasil.

 

Atualmente, a Vitória Régia conta com 11 os integrantes, todos tocaram com Tim Maia: Silvério Pontes, no trompete; Tinho Martins, no sax; Paulinho Black, na bateria; Toca De Lamare, no teclado; Adriano Gifonni, no baixo; Jeferson Victor, no trompete; Jurema de Candia e Betina Grazianne, no vocal. O grupo se completa com novos integrantes, que não eram da Vitória Régia da época do Síndico: Nando Chagas, na guitarra; Fabiano Segalote, no trombone; e a voz marcante de Bruno Maia.

 

Paulo Black é baterista do Martinho da Vila; Jurema de Candia é back vocal de Roberto Carlos; Betina, de Gilberto Gil. Tinho Martins tem carreira solo, Adriano Gifonni tem vários CDs instrumentais, Toca De Lamare toca em um trio de jazz, Silvério Pontes acabou de lançar o 6º CD: o Ouro e Prata, comemorativo de 50 anos de música de Zé da Velha, de quem é parceiro e tem 25 anos da dupla.

 

Bloco do Sargento Pimenta

Conhecido por unir ritmos percussivos às músicas dos Beatles, o Bloco Sargento Pimenta é uma das principais atrações do Carnaval do Rio de Janeiro e já se tornou tradição carnavalesca.

 

O bloco é composto por duas grandes partes: a banda – que ataca com duas guitarras, baixo, saxofone, trombone e dois trompetes – e a bateria, com os tradicionais instrumentos de uma escola de samba, como surdo, caixa, repique, tamborim, agogô e pandeirola. Os batuqueiros são formados na oficina de percussão ministrada semanalmente pelos músicos. O cuidado como figurino também chama atenção: os integrantes se apresentam com roupas exclusivas, inspiradas na capa de “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”.

 

O Sargento Pimenta surgiu em 2010 a partir 13 amigos que amavam os Beatles e o carnaval. Uma pergunta veio à cabeça: por que não inserir a música do quarteto de Liverpool na brasileiríssima sonoridade da bateria de uma escola de samba? Foi com esse objetivo que amigos se reuniram o bloco que, hoje, é tradição carnavalesca. O grupo - que se já apresentou no Cavern Club, lendário clube inglês ondeJohn, Paul, Ringo e George começaram a carreira - faz cerca de 50 shows por ano e já deu seu pequeno fruto: a bateria mirim Little Be.

 

No começo eram os amigos que não tinham relação profissional com a música – eram engenheiros, advogados, médicos, publicitários e jornalistas – mas com muita vontade de colocar a mão na massa. Convocaram então outros quatro amigos, dessa vez músicos, que tiveram a incumbência de cuidar dos arranjos e da direção musical. Mais pessoas foram chegando e, logo, estavam mergulhadas nos ensaios semanais, formando a bateria do bloco. Estava dada a largada para a estreia de sucesso no carnaval carioca.

 

O primeiro desfile, em 2011, reuniu  cinco mil pessoas pelas ruas estreitas do bairro de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, para acompanhar o trio elétrico. Neste carnaval, o Sargento Pimenta foi aclamado como o melhor bloco do ano pelo voto popular, em concurso promovido pelo jornal O Globo. No ano seguinte, com mais espaço, 60 mil foliões ocuparam o Aterro do Flamengo dispostos a curtir ao som dos "Pimentas", como carinhosamente são conhecidos os componentes do bloco. Em 2013 o público foi ainda maior: 100 mil pessoas – e mais um título de melhor bloco no mesmo concurso de O Globo. Com o número sempre subindo, 125 mil pessoas acompanharam o bloco no carnaval de 2014.

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