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Aliança francesa Belo Horizonte recebe eventos e exposição em manifesto a favor da liberdade
Em solidariedade aos cartunistas do periódico Charlie Hebdo e como manifesto a favor da liberdade, a Aliança francesa Belo Horizonte recebe, de 9 a 11 de fevereiro, uma série de eventos que reúne produção artística, mesa redonda, manifesto e culmina com a exposição “Je suis Charlie, uai”, com charges de 23 cartunistas mineiros de antigas e novas gerações, como Lute, Duke, Nilson, Quinho, Ziraldo, entre outros.
Na quarta-feira (11) – um mês após a marcha que reuniu 4 milhões de pessoas em toda a França e capitais do mundo – a partir das 18h, acontece a mesa redonda "Sem liberdade não tem graça", no Centro de Arte Popular – Cemig, mediada por José Carlos Aragão e com a participação dos cartunistas Nilson, Lor e Lute. Mais tarde, às 20h, ocorre a abertura da exposição “Je suis Charlie, uai”, na galeria da Aliança francesa Belo Horizonte.
A instituição abrigou, em 1977, uma exposição de cartunistas mineiros em um ato de resistência à ditadura militar, com o nome “Humor de Minas”. Após o atentado terrorista no dia 7 de janeiro, em Paris, a AFBH reúne a obra de alguns destes artistas e de cartunistas mineiros contemporâneos para uma nova mostra: “Je suis Charlie, uai”, que ficará aberta à visitação até o dia 7 de março.
Entre os nomes que participaram da exposição nos anos 70 e participarão novamente estão Aragão, Aroeira, Lor, Mário Vale, Melado, Nílson, Son Salvador e Thalma. Da nova geração, estarão presentes Alves, Duke, Dum, Edra, Genin, Guto Respi, Janey, Jorge Inácio, Lute, Mello, Nelson Cruz, Quinho e Rico. E como convidado especial, o cartunista mineiro Ziraldo, atuante a favor da liberdade em toda a sua trajetória.
"Essa exposição nasceu da intenção de alguns cartunistas de prestar solidariedade aos franceses. É um tributo à memória do Charlie e das outras vítimas do atendado. E também é uma luta dos cartunistas pela liberdade. Será lançado, no dia da abertura da exposição, um manifesto a favor da liberdade. Nós, mineiros, temos uma relação muito próxima com a Revolução Francesa. Foi a partir daí que surgiram os Inconfidentes. O sentimento de liberdade está até estampado na bandeira de Minas”, explica José Carlos Aragão, idealizador da homenagem junto à AFBH.
Participação especial
Do dia 9 a 11, Wagner Braccini e Júlia Panadés orientarão um ateliê de criação com artistas urbanos, no qual irão discutir e organizar suas ideias, tingindo os muros da Aliança francesa a fim de promover um Manifesto Gráfico – Arte Mural em solidariedade à iniciativa dos cartunistas. Simultaneamente à abertura da exposição “Je suis Charlie, uai”, se dará a abertura do Manifesto Gráfico – Arte Mural.
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