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Espetáculo “Em nome do jogo”, com Marcos Caruso e Erom Cordeiro

Espetáculo selecionado no edital das empresas Eletrobrás Escrito em 1970 por Anthony Shaffer, o texto se mantém atual, sendo considerado um dos melhores policiais das últimas quatro décadas. Após 10 meses consecutivos em cartaz no Rio de Janeiro, com grande sucesso de público e crítica, a montagem brasileira segue para sua primeira turnê nacional. Na capital mineira, as apresentações acontecem nos dias 8, 9 e 10 de março, no Teatro Alterosa Um jogo de segundas intenções numa trama de mistério e suspense. Essa é a tônica do espetáculo “Em nome do jogo”, tradução da obra de Anthony Shaffer (escrita em 1970), com Marcos Caruso e Erom Cordeiro, que chega a Belo Horizonte para apresentações nos dias 8, 9 e 10 de março (sexta-feira e sábado às 21h e domingo às 19h) no Teatro Alterosa. No palco, Marcos Caruso vive Andrew Wyke, um escritor de romances policiais bem sucedido que adora jogos e teatro. Andrew convida o amante de sua esposa, Milo Tindolini, interpretado por Erom Cordeiro, para um encontro. A partir daí, uma batalha de gênios é desencadeada, com potencialidade para resultados inesperados, pois ambos estão dispostos a tudo em nome de do jogo. A versão brasileira desse clássico policial de Anthony Shaffer ganha tradução de Marcos Daud e adaptação de Marcos Caruso, Gustavo Paso e Emílio de Melo. Quando o espetáculo estreou nos Estados Unidos, o crítico do New York Times escreveu: “Essa é simplesmente a melhor peça policial que eu assisti em toda a minha vida”. Pouco antes de morrer, o autor Anthony Shaffer declarou sua felicidade com as notícias acerca do sucesso da peça. "Hoje é um dia especial, meus agentes me disseram que desde que estreou em 1970, Sleuth (nome originou do texto) ficou em cartaz, em algum teatro do mundo, todos os dias do ano, por 30 anos seguidos.” Para o diretor Gustavo Paso, a peça tem em sua construção dramatúrgica o que há de melhor nos romances de suspense. “O espetáculo é uma sucessão de jogos entre os dois personagens, e que nem sempre sabemos quem realmente está no domínio.” Em nome do jogo A história começa exatamente no momento em que Milo Tindolini entra na casa de Andrew Wyke, um homem de grande vaidade e que gosta de criar jogos para experimentar suas tramas de suspense e mistério. Para Andrew, a vida é um jogo. A cada instante que a conversa entre os dois vai se desenvolvendo o público começa a desvendar o real motivo do convite. Andrew não quer mais ficar casado com a sua esposa, Marguerite, até porque ele também mantém um romance com outra mulher. Porém, ele não quer ceder em relação ao divorcio, o que comprometeria metade de seus bens. Aproveitando-se que a situação financeira de Milo é frágil e que Marguerite é uma mulher extravagante e de gostos caros, Andrey convence Milo a executar o plano perfeito: roubar as joias de Marguerite do cofre particular da família, avaliadas pela seguradora em mais de R$ 6 milhões, os títulos de propriedade, contato com receptador, disfarce para não ser reconhecido pelas câmeras de segurança e, finalmente, provas de que tudo que se passou naquela noite foi um simples assalto. Assim, Milo ficaria com as joias para repassar ao tal receptador, e Andrew receberia o dinheiro do seguro, além de se livrar de sua esposa. Entretanto, tudo não passa de mais um dos jogos de Andrew Wyke. Logo após o roubo, Andrew surpreende Milo com uma arma, revelando a vingança, pois ainda ama sua mulher e não irá perdê-la para um cabeleireiro italiano sem classe. Milo pede em vão para ser poupado, mas acaba executado. Passados três dias, o detetive Doppler começa a investigar a morte de Milo Tindolini. O jogo começa, então, a tomar outras proporções jamais esperadas, e que por motivos históricos, de que um texto de suspense policial se mantém por meio de seus mistérios, o desenrolar desse enredo que mobilizou todos os países por onde passou, só é revelado nos palcos. A história teve duas versões cinematográficas em 1972, com os astros Laurence Olivier e Michael Caine, e foi indicada para inúmeros prêmios em todo o mundo. Em 2005 um roteiro adaptado foi requisitado pelo diretor inglês Kenneth Branagh num remake por Harold Pinter, tendo Jude Law e Michael Caine, no papel de Andrew Wyke e Milo Tindolini como intérpretes. EM NOME DO JOGO / FICHA TECNICA: Elenco: MARCOS CARUSO E EROM CORDEIRO Atores/Contraregras: VINÍCIUS FERNAND e FELIPE MIGUEL Texto: ANTHONY SHAFFER Tradução: MARCOS DAUD Adaptação: MARCOS CARUSO e GUSTAVO PASO Direção de GUSTAVO PASO com Co-direção FERNANDO PHILBERT Direção Geral: GUSTAVO PASO Diretor de Palco: JUNIOR GODIM Iluminação: PAULO CESAR MEDEIROS Trilha Sonora: CAIQUE BOTKAY Cenário: CARLA BERRI e ANA PAULA CARDOSO Figurino e Adereços: TECA FICHINSKI Diretora de Produção: LUCIANA FÁVERO Realização: PASO D"ARTE e CIATEATRO EPIGENIA Produção local: PYRAMO PROARTE/SANDRA FONSECA SEU Assessoria

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