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Museu de Mineralogia exibe o Meteorito Bocaiúva Bocaiúva, o maior meteorito em exibição no Estado, pode ser visto neste mês de fevereiro no Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães, que fica na Praça da Liberdade, 50, Funcionários. A promoção gratuita é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Museu. A exposição pode ser visitada de 3ª feira a domingo, das 9 às 17 horas. Seu aspecto é metálico, a cor negro-acinzentada, seu peso ultrapassou os 60 kilos, e, devido a abundante quantidade de minerais de ferro que o compõe, apresenta densidade elevada (superior a 6). Proveio da região de Bocaiúva, a 400 km ao norte de Belo Horizonte, de onde foi trazido para estudos na UFMG e guardado no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, em seu Campus. Em novembro de 2006, graças à colaboração da Associação dos Amigos do Museu, conseguiu-se que este raro tipo de meteorito fosse incorporado às suas coleções, ao lado de milhares de outras amostras de minerais e rochas, estrangeiras ou representativas de diversas regiões de Minas Gerais, e do Brasil. Este meteorito pertence ao grupo dos “Palasitos”, um subtipo dos ferro-pétreos (Siderólitos), isto é, daqueles compostos por uma matriz onde são abundantes os minerais de ferro e, em menor proporção, níquel e cobalto, além de silicatos de ferro e magnésio, como as olivinas (Mg, Fe )2 Si 04 e piroxênios Mg Fe Si2 O6 transparentes e escassamente disseminados. Nos estudos, preliminares foi classificado como octaedrito, subtipo mais comum dos meteoritos Sideritos que são aqueles, essencialmente ricos em ferro e níquel. Além do valor científico, os meteoritos que caem na Terra à razão de 40.000 toneladas por dia, pesando, em sua maioria, apenas alguns gramas, os meteoritos podem conter alguns metais de grande interesse econômico (Au, Mn, Ni, Co), nas grandes concentrações que formam no fundo dos oceanos ou em terrenos constituídos por rochas de idade muito antiga (como as Pré- Cambrianas, com mais de 1 bilhão de anos), encontrados em Minas. Algumas concentrações anômalas de elementos do grupo da platina, ósmio e irídio já foram detectadas. Para os numerosos visitantes, como os alunos de nossas escolas, já se dispõe no Museu de uma razoável número destas amostras de origem estraterrestre, vale dizer, meteoritos, capazes de aguçar a curiosidade e o estudo, como se observa em todas as exposições. Ressalta-se, finalmente, que o Patrono deste Museu, Prof. Djalma Guimarães, mineiro de Santa Luzia, formado na tradicional Escola de Minas de Ouro Preto, foi um dos pioneiros no estudo de meteoritos em nosso país ao publicar, na década de 20, dois trabalhos sobre os meteoritos Serra do Magé cuja queda se deu em Pernambuco, e Patos de Minas I, encontrado no município homônimo, no oeste mineiro, até hoje consultados pelos modernos especialistas. Mais informações: 3271-3415

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