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O som dos Novos Baianos no chiado do vinil para carnavalizar

E chegou fevereiro e as pessoas já começam a voltar o espírito para o carnaval. E nada mais justo que a Discoteca Pública realizar a próxima Feira do Vinil e CDs Independentes ao som da banda que revelou para o país Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Baby do Brasil e Paulinho Boca de Cantor. Neste sábado, a partir das 10 horas, o evento acontece na Galeria Inconfidentes ao som dos Novos Baianos, banda pioneira ao unir o samba ao rock, seja através das “cavaquiadas” na guitarra elétrica ou serem os primeiros roqueiros a subirem em um trio elétrico em pleno carnaval baiano. E assim, a Discoteca segue em 2014 homenageando as bandas nacionais dos anos 70. Essa é a 50ª do evento, que já se consolidou na capital mineira como ponto de encontro de pesquisadores, expositores, colecionadores, músicos, DJs e curiosos apaixonados pelas bolachas sonoras.

 

O público tem aumentado a cada edição, com aumento significativo da presença de mulheres. Na feira, o visitante vai se deparar com cerca de 12 expositores locais e também de Rio e São Paulo dispostos a vender e trocar discos em variados formatos: discos de sete (compactos), dez e 12 polegadas. Em destaques discos raros, relançamentos e álbuns de artistas contemporâneos lançados em vinil – a exemplo de Tulipa Ruiz, Curumin, Bnegão, Criolo, entre outros. O frequentador também pode encontrar uma grande variedade de CDs de artistas independentes de todo país, com preços a partir de R$ 10,00, além de equipamentos como vitrolas e toca-discos.

 

A Feira do Vinil e CDs Independentes é realizada por meio de benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

 

A Discoteca Pública

Idealizada pelo colecionador e pesquisador musical Edu Pampani, paulistano radicado em Belo Horizonte há mais de uma década, o espaço foi inaugurado a partir de sua coleção pessoal de vinis.  Atualmente, funciona no tradicional bairro Floresta, na capital mineira, à Rua Itaúna, nº 192, com funcionamento para visitas de segunda à sexta-feira, das 10 às 19 horas, com entrada franca.

 

O lugar preserva mais de 60 anos de história da música popular brasileira gravada nos discos de vinil ao abrigar um acervo de mais de 15 mil discos, entre LPs de 10 e 12 polegadas e compactos de sete polegadas, lançados a partir da segunda metade do século XX por inúmeros selos e gravadoras, nacionais e estrangeiros.  Atualmente, todo o acervo está em processo de catalogação na página da entidade – www.discotecapublica.com.br – e quase 30% dele já está disponível para consulta, com capas, rótulos e fichas técnicas com diversas informações no site.  “Podemos hoje afirmar que a Discoteca Pública é um lugar raro e único hoje no Brasil para quem quer ir e escutar exclusivamente música brasileira“, afirma Edu Pampani, coordenador do espaço.

 

Além da Feira do Vinil e CDs Independentes, a Discoteca é responsável também pelo projeto A Música Que Vem de Minas, que consiste em levar a produção musical independente de Minas Gerais a diversos lugares com a comercialização e distribuição de discos dos artistas em festivais, feiras e demais eventos por todo o Brasil.

 

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