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Festival Lixo e Cidadania encerra a 11ª edição com música

Thiago Delegado, Banda Black Rio, Funk Como Le Gusta e Iconili são as atrações. Shows ocorrem nos dias 22 e 23 de fevereiro no Granfinos Grandes artistas da música brasileira sobem ao palco do Grafinos nos dias 22 e 23 de fevereiro para encerrar a 11ª edição do Festival Lixo e Cidadania. Serão duas noites de muito samba, funk, rock, jazz e música instrumental, numa mixagem da black music e a música afro-latina. No dia 22, o violinista mineiro Thiago Delegado abre o show com a sua tradição do choro, samba, bossa nova e jazz instrumental. Na sequencia, a Banda Black Rio convida o músico carioca Gerson King Combo para um tributo ao eterno Tim Maia. O black music e o samba rock do grupo paulista Funk Como Le Gusta e a mistura de timbres da banda mineira Iconili são as trações do dia 23. Os shows acontecerão a partir das 22h. Os dois dias contarão também com apresentações de DJs. (releases dos músicos abaixo). A 11ª edição do Festival Lixo e Cidadania teve início em outubro do ano passado, abrindo espaço para a discussão em torno dos desafios e perspectivas para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Durante quatro dias – de 22 a 26 de outubro - o Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR) se transformou num local para debates, mesas redondas, discussões em grupo e intervenções sobre o tema. Diferentes públicos, dentre especialistas, empresários, representantes políticos e catadores de materiais recicláveis, participaram de toda a programação temática. Durante os 11 anos de realização, o FLIC se consagrou nacional e internacionalmente. O que começou com pequenas discussões sobre o cenário e a realidade locais apresenta, agora, a questão dos resíduos na perspectiva do pacto federativo, incluindo uma interface com a sociedade civil, garantindo a implantação mais efetiva da Política Nacional de Resíduos Sólidos. O festival passou a ser reconhecido como um evento de destaque, no qual acontece, também, um intercâmbio cultural e de experiências bem sucedidas nas áreas em debate, recebendo hoje comitivas de todas as regiões do Brasil e também de outros países. Nesta edição, além da Bolívia, Equador e Nicarágua, esteve presente uma comitiva especial vinda da Espanha. Tal reconhecimento motivou o desenvolvimento de um novo formato para o evento, que será aplicado a partir de 2013. O festival continuará sendo organizado pelo Fórum Estadual Lixo e Cidadania, mas será realizado fora de Minas Gerais nos anos ímpares. Neste ano, será no Distrito Federal, atendendo à demanda de outras regiões pela realização de debates e eventos consistentes como o FLIC. O FLIC sempre atuou em defesa da dignidade e por uma mudança no hábito da sociedade enquanto geradora de resíduos. Para o coordenador do Festival, José Aparecido Gonçalves, “umas das principais conquistas do festival foi o reconhecimento dos catadores de materiais recicláveis enquanto importantes trabalhadores no contexto da limpeza urbana, atuando de maneira consciente na coleta seletiva”, afirma. O Festival Lixo e Cidadania é realizado pelas seguintes entidades: Fórum Estadual Lixo e Cidadania, Instituto de Referência em Resíduo (IRR), Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (INSEA), Movimento Nacional de Catadores de Material Reciclável (MNCR), Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), Serviço Voluntário de Assistência Social (SERVAS), Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e Governo do Estado de Minas Gerais. Thiago Delegado Thiago Delegado é violonista, compositor e arranjador. Reconhecidamente um dos mais ativos e criativos músicos da nova geração em Minas Gerais, já dividiu palco com artistas do quilate de, Wagner Tiso, Juarez Moreira, Arthur Maia, Yamandu Costa, dentre outros. Seu primeiro disco, Serra do Curral, venceu o prêmio Marco Antonio Araújo do BDMG Instrumental, sendo eleito melhor disco instrumental independente produzido em 2010. Venceu o prêmio BDMG Instrumental em 2011, e já se apresentou em diversos festivais no Brasil. Além da carreira solo, Thiago Delegado é diretor musical dos cantores Vander Lee e Aline Calixto. No momento lança seu segundo disco gravado ao vivo no Museu de Arte da Pampulha, que conta com a participação especial de Toninho Horta. Banda Black Rio Quando surgiu, nos anos 1970, a Banda Black Rio mostrou para o mundo que a fusão do jazz e do funk combinados com o samba e a gafieira formava elementos necessários para fazer a diferença no mercado da música. Então, em 1977, o grupo lança o primeiro disco, “Maria Fumaça pela Warner Music”. No ano seguinte (1978), a Banda Black Rio lança pela gravadora RCA o álbum “Gafieira Universal” considerado um dos melhores álbuns já visto no mercado. O terceiro álbum, “Saci Pererê”, chegou ao mercado em 1978, sendo relançado em 1980. A banda então ganha ainda mais força no mercado internacional. Nos anos 1970, o grupo tinha uma clara filosofia: ter o samba com funk-grooves nas bases, com encorpados arranjos de metais e misturar tudo harmonicamente com diferentes ritmos brasileiros. Desde então, a BBR tem sido uma grande referência para o mundo da música e artistas renomados, como MosDef e a banda Incognito, que têm gravado suas músicas. Ao longo dos anos, a BBR teve diversas formações e competentes músicos fizeram respeitosamente parte dessa continuidade. Após uma longa parada, a Banda Black Rio é retomada numa nova formação. Em 2000 lança o “CD Movimento” e em 2002 lança na Inglaterra o álbum “Rebirth”. Em 2011, o grupo expande seu conceito e apresenta ao público seu 6º trabalho, “Super Nova Samba Funk”, lançada pelo Selo Inglês FarOut Recordingse CosaNostra Recordings no Brasil. Trata-se de um audacioso álbum que mantém as bases originais e moderniza-se com a inserção de vários outros elementos. Produzido por William Magalhães, filho de Oberdan Magalhães – líder da banda em sua primeira formação, o disco mostra que é mais do que um conceito musical: a unificação da música negra numa variedade de rimos do jazz ao rap, uma união dos estilos, artistas e gerações. “Super Nova Samba Funk” tem a honra de contar com importantes ícones da música black como Gilberto Gil, Elza Soares e muitos outros. Gerson King Combo Nascido em Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro, Gerson Cortes começou sua carreira fazendo dublagem no programa Hoje é Dia de Rock, de Jair de Taumaturgo. Depois, levado pelo irmão (Getúlio Cortes, compositor de "Negro Gato"), começou a dançar no programa Jovem Guarda, de Roberto Carlos. Com a soul music tomando seu corpo, Gerson cantou nas bandas de Wilson Simonal e Erlon Chaves e ajudou a fundar a Banda Black Rio. Mas foi em carreira solo, rebatizado de Gerson King Combo (em homenagem à banda de soul jazz King Curtis Combo), que ele experimentou o auge de sua popularidade. Os dois volumes da série de LPs lançados nos anos 1970, espalharam sucessos que resistem ao tempo e são atuais até hoje. Nos anos 2000 Gerson King Combo voltou a ser reconhecido, como um dos principais nomes da música negra brasileira, por causa de suas falas improvisadas sobre a base funk, é considerado como o grande precursor do rap nacional. Em 2001 com o crescente interesse das novas gerações pela black music brasileira e pelo movimento Black Rio, Gerson king Combo voltou a se apresentar ao vivo, participando de CDs de grandes nomes da música black brasileira, como Sandra de Sá, Fernanda Abreu e Paula Lima, além de lançar mais um CD solo “Mensageiro da Paz”. Em 2009 Gerson King Combo recebeu o premio da Ordem do Mérito Cultural, honraria concedida pelo Ministério da Cultura, sendo o primeiro artista de black music brasileira a receber tal premiação. Sensação nos bailes do Rio e São Paulo, com suas extravagantes capas, voz de trovão e dança setentona, atualmente nosso rei excursiona por todo o Brasil ao lado da banda Supergroove, se apresentando também com seu projeto eletrônico, Gerson King Combo Live P.A. Em novembro de 2013, Gerson King Combo completa 70 anos de idade e 50 anos de carreira artística com o lançamento de um CD com músicas inéditas e de um documentário sobre sua vida. Funk Como Le Gusta O grupo composto por Kuki Stolarski (bateria), James Mü (percussão e voz), Sérgio Bártolo (contrabaixo), Emerson Villani (guitarra, violão e voz), Eron Guarnieri (teclado, escaleta e voz), Kito Siqueira (sax barítono e alto), Hugo Hori (sax tenor e flauta), Tiquinho (trombone), R16t (trompete, flugel horn e voz) e Jorge Ceruto (trompete e voz) já soma mais de 10 anos de carreira, 3 álbuns autorais, um de remixes e 1 DVD. O novo álbum, “A Cura Pelo Som” (2011, duplo), apresenta um repertório de inéditas, experimentações e composições dos últimos cinco anos de carreira do grupo, incluindo instrumentais como “La Vida Irá” e as cantadas, “Muchacha Fantástica” e “Sem Amor”. São 10 faixas que dão acesso a “lado B” virtual com outras 9 músicas para download. A direção musical é assinada pelo próprio grupo com produção artística do integrante Emerson Villani. “Não tínhamos dead line nos últimos anos, aproveitamos para nos dedicar a shows e composições durante esse período, guardando diversas ideias e pré-mixagens de novas canções, experimentando-as ao vivo”, explicam os integrantes da big band. “A Cura Pelo Som” concretiza definitivamente a busca incessante do grupo pela renovação sonora e autenticidade. “Nos vimos com a necessidade latente de virarmos a página, nos renovando e invocando a cura pelo som. Todas as gravações antigas, somadas a novíssimas criações, foram compiladas neste trabalho, dando vazão às nossas composições dos últimos 5 anos”, finalizam. Desde o final dos anos 1990, o Funk Como Le Gusta vem mostrando seu singular trabalho musical, mixando samba, soul e música latina, sempre revalorizando a black music brasileira. O grupo se tornou notório por tocar funks clássicos de trilhas de filmes e promover inesquecíveis jam sessions, utilizando formação de big band, protagonizando e influenciando artistas contemporâneos nesse estilo. O grupo tem um DVD, três álbuns autorais e um CD de remixes lançados. O primeiro é o "Roda de Funk", de 1999, que trouxe fortes influências de samba-rock e grooves instrumentais, com participações de Sandra de Sá, Fernanda Abreu, Dj Hum e diversos rappers de peso da América Latina. Esse foi lançado também em vinil e, nessa época, a cantora Paula Lima e o produtor BiD ainda pertenciam ao grupo. Logo após, veio o álbum "F.C.L.G." e nesse trabalho a banda manteve seu brilhantismo, inovando ao incorporar em seu estilo dançante elementos como o chorinho e a música eletrônica. Os álbuns foram lançados no Japão e na Europa e algumas canções estão em coletâneas ao redor do mundo, a citar "Favela Chic" e "Bazar Nu Jazz", entre outras. Em 2005 chega o DVD "Funk "ao vivo" Como Le Gusta", que retrata a excelente execução nos palcos, com uma gravação sem overdubs posteriores em estúdio, assim como no primeiro álbum. O Funk Como Le Gusta já contou com parcerias e participações de Thaide, Marcelo D2, Jorge Benjor, Osvaldinho do Acordeon, Paulo Moura, Toni Tornado, Paula Lima, Chico Science & Nação Zumbi, DJ Marky, DJ Hum e dezenas de outros artistas em seu palco e em seus álbuns. Iconili Formada por oito integrantes, Iconili produz um som instrumental a partir da mistura peculiar de timbres. Sopros, guitarras, teclado e outros instrumentos promovem cruzamentos rítmicos e culturais, evocando o jazz, a África, o rock, o Brasil, o novo, o velho, o visual e o musical. Tudo no mesmo caldeirão, dançante e psicodelicamente tropical. Site: http://www.festivallixoecidadania.com.br

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