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Belo Horizonte acaba de receber um lugar privilegiado para degustar salames, queijos artesanais, massas, risotos e outras iguarias. Ao atravessar os arcos do Viaduto Santa Tereza, surge a Salumeria Central, restaurante localizado na rua Sapucaí, no bairro Floresta, com vista para o centro da cidade e todo o conjunto arquitetônico da Praça da Estação. A partir de um sonho do chef italiano Massimo Battaglini de valorizar produtos da terra, nasce um ambiente que contempla arte, gastronomia e diversão, realizado em parceria com os videoartistas Eder Santos e André Hallak, e com o arquiteto Guilherme Resende. O nome Salumeria teve origem da Itália, e é dedicado ao preparo dos produtos de carne de porco, presunto, salame, e outros frios. Com ajuda do clima seco da península italiana, foi criada como forma de preservar as carnes antes do advento refrigeração. Sua característica peculiar é a vitrine ou mostrador transparente, onde são expostos os produtos à venda. “Os produtos da Salumeria Central foram selecionados durante viagens que fizemos pelo Brasil, principalmente interior de MG e região Sul do país, para visitar produções em pequena escala de ingredientes típicos de cada região”, explica Battaglini. Na Salumeria Central, em meio às linguiças e aos queijos no balcão, obras de arte em forma de videoinstalações, como a luminária caixa de nuvens, a gaiola de metal onde pousam e voam pássaros projetados em vídeo e o cachorro virtual dentro de um aparelho de televisão, inovam o cenário gastronômico da capital. Criações dos sócios Eder Santos e André Hallak. No cardápio, porchettas (carne de porco desossada, recheada com a própria carne e muitos temperos e ervas) e copas (cortes de sobrepaleta suína curada e defumada) combinadas com diferentes tipos de massas são carros-chefe. O atum confitado com feijão branco e cebola roxa (R$ 22) e a panturrilha de porco ao forno com batatinhas (R$ 28) são opções de entrada na Salumeria Centrale. Os pratos principais vão de buchecha de boi braseada ao vinho merlot com tagliateli, manteiga e sálvia (R$ 37) até o cotechino, salame típico do norte da Itália, cozido com arroz, lentilha, ovo caipira e farofa (R$ 28). Para sobremesa, salame de chocolate (R$ 10), pudim de leite com redução de licor de rapadura (R$ 10) ou queijo canastra real com goiabada (R$ 12). A carta de vinhos conta com 44 rótulos, incluindo os tintos, brancos, roses e espumantes de diversas regiões da Itália e da vinícola brasileira Valmarino, de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Um deles é o interessante Vinho da casa, de R$ 16. O drink Spritz (R$ 13), aperitivo típico de Veneza a base de aperol e espumante, é uma opção refrescante para o calor da capital mineira. Cervejas importadas como a italiana Birra Moretti (R$ 8) e a austríaca Edewlweiss (R$ 16) também compõem o cardápio da casa. “Queremos resgatar a milenar tradição italiana, com muito sabor, cultura e diversão”, conclui o chef Battaglini.