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Exposição Auriluzir. Pinturas de Braulio Bittencourt

Essa é a melhor síntese para descrever a exposição de pinturas de Braulio Bittencourt, em técnica mista sobre tela com aplicação de folhas de ouro, intitulada Auriluzir, que entra em cartaz no sábado, 7 de fevereiro, no museu Casa dos Contos, em Ouro Preto.

 

Auriluzir, ou brilhar como ouro, tem esse metal como tema central e suas metáforas de conquista, sonho de riqueza, abundância e também de luz, brilho e transcendência.

 

Para o artista não poderia haver local mais adequado para a exposição do que o museu Casa dos Contos, ícone da história mineira com a identidade essencialmente conectada ao garimpo e ao ciclo do ouro.

 

Na visão de Bittencourt Auriluzir também significa a busca pelo sagrado, como na saga de um herói que atravessa labirintos, terras escuras e desconhecidas buscando tesouros, num processo que acaba se transformando, se iluminando.

 

“Auriluzir é o brilho da conquista sobre a dor e o desconhecido”, explica o artista, que utilizou o ouro em suas telas para representar luz e sabedoria, num contraste com o fundo negro que, numa metáfora, 

remota ao desconhecido e inconsciente. Já o vermelho alude à paixão e esforço.

 

Auriluzir se inspira na saga de Amateratsu, a divindade japonesa que ilumina o céu, a Deusa Sol que cuida e promove a vida, responsável pelos ciclos da natureza que envolvem criação e  constante transformação. 

 

As primeiras obras da série Auriluzir foram produzidas depois dos estudos de pintura com têmpera de ovo e técnicas antigas na Accademia d’Arte em Florença, quando começou a experimentar o uso de folhas de ouro em linguagem contemporânea e abstrata.  

 

A exposição é composta por mais de 60 obras com destaque para pequenos formatos - 20 x 20cm e 30 x 30cm - em técnica mista sobre tela.

 

“Amo todos os seus quadros. Passeando por eles vejo o muito de você e o muito de nós mesmos. Em tudo existe a harmonia e a presença do que é eterno em nós. Tenho esperança de que as cores e movimentos refletidos em seus quadros sejam a visão do mundo possível, do que enfim se revelará depois que nada mais restar de nós, senão a essência do sagrado que somos.”  Valéria Fernandes (in memorium)

 

Sobre o artista

Braulio Bittencourt, mineiro de Belo Horizonte, é cidadão do mundo. Desde sua infância já encontrava na pintura seu meio de expressão. A partir da sua adolescência começou a percorrer o mundo, vivenciando culturas, sabores e paisagens.  Viveu na Oceania, Ásia e Europa. Visitou museus de mais de 70 países, amadureceu e aprimorou seu estilo.

 

O artista já participou de diversas exposições individuais e coletivas, em várias capitais brasileiras, em Nova York, Brastlava e Roma, além de outras cidades europeias.  Sua mais recente exposição foi “Arte Cidadã” na Galeria de Arte da Câmara dos Deputados, em Brasília.  Em Ouro Preto realizou a exposição individual “Saudação ao Sol” na Galeria de Arte do Centro Cultural da FIEMG em janeiro de 2010.

 

Desde 2007 vem se dedicando integralmente às artes realizando estudos sobre cores, pigmentos e misturas, desenvolvendo trabalhos de pintura em técnica mista sobre tela. Seu trabalho tem sido fortemente inspirado pela estética zen budista, influência advinda de sete anos vividos no Japão, e pela Biodanza, como uma musa sempre presente, provendo fonte de inspiração para os temas e para as obras das exposições realizadas ao longo dos últimos sete anos. “A Biodanza foi fundamental para eu assumir meu papel existencial de artista”, destaca Bittencourt.  

 

Segundo a engenheira química Jane Alves a obra de Bittencourt “levanta o ânimo, enriquece e alegra qualquer ambiente”.  

 

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