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A banda metal Mad Old Lady foi escalada para abrir o show do The Offspring no Chevrolet Hall
O show acontece em Belo Horizonte, no dia 05 de fevereiro.
O show da Mad Old Lady está previsto para começar às 20h30. Já a grande atração da noite, o The Offspring, iniciará sua apresentação às 21h30.
Nem só de guitarras pesadas vive o metal. Para mostrar isso entra em cena o Mad Old Lady. Criado pelo músico Eduardo Fagundes, o grupo investe em uma formação incomum, trazendo na linha de frente três vocalistas – o próprio Eduardo, escudado por Marcelo De Paula e Flávia Tunchel. Completam o time Guga Bento (bateria), Timo Juhani Kaarkoski (guitarras) e convidados especiais no baixo e teclado.
Em busca de plateias e palcos maiores, eles partem para o ataque com o lançamento do primeiro disco, Viking Soul. O título é bem significativo. Apesar do pouco tempo de existência, o grupo tem alma guerreira, como o lendário povo nórdico. Mérito em grande parte do líder vocalista.
Eduardo vem batalhando na música desde a adolescência, quando teve uma banda junto com o irmão e outros dois músicos também irmãos. Eles chegaram a tocar em um conhecido programa de TV. Mas, por divergências de ideias, Eduardo acabou saindo. “Eu queria colocar outros elementos para suavizar os ruídos das guitarras. Aí, resolvi criar minhas próprias músicas com outros músicos. Tudo isso tem quase dois anos”, conta.
O vocalista e seus novos companheiros se enfurnaram no estúdio durante um ano para criar o disco. Além de soltar a voz, Eduardo assina todas as composições, arranjos e produção. Pra dar o tapa final no trabalho, a mixagem e a masterização foram feitas no exterior, mais precisamente no estúdio I.P.C. (Bélgica), que já recebeu trabalhos dos alemães do Rammstein, um dos nomes de ponta do metal internacional.
Sem abrir mão do peso das guitarras, nas 10 músicas de Viking Soul o grupo incrementa seu metal com toques sutis de instrumentos como piano, gaita, violino, cello, harpa e flauta. Uma amostra dessa mistura pode ser conferida já na faixa de abertura Prison, com direito ao empolgante refrão “I wannasayyeah!” para o público gritar junto. Ou ainda nos climas épicos que dão o tom em King e Someone, nas quais o grupo evoca paisagens de velhos contos medievais.
A alternância de momentos de intensidade e calmaria marcam My Heart e Power OfWarrior, esta uma composição que Eduardo resgata da adolescência. “Power of Warrior fiz quando tinha 18 anos, escutava Black Sabath direto. Tenho guardado ainda mais de 30 músicas daquela época”, revela. Sinal de que não vai faltar munição para os próximos discos do Mad Old Lady.
E para apaziguar os ânimos de vez, o grupo saca da manga a bela balada Far Away. Mas a fúria sonora logo volta com tudo em Too Blind To See e Mad Train, que começa com um ar sinistro ao som de sinos, engata com piano e flauta para então cair no riff obsessivo da guitarra. O grupo ainda mostra pegada pop em Glances In The Dark, música que poderia tocar nas rádios.
O Mad Old Lady fecha o disco em grande estilo com o ritmo galopante, como um cavalo selvagem, de Viking Soul, música ideal para engrossar o coro com a participação do público na hora do “lálálálálá”. “Viking Soul é o modelo de melodia mais antiga do metal. Tem aquele chavão que todos gostam, inclusive o lálálálálá no final. Tem vocal em três oitavas, bateria reta, voz forte, ou seja, para mim é o modelo de música ideal”, resume Eduardo.
A chegada de 2013 trouxe ainda mais conquistas à MOL. Dentre algumas delas, apresentações ao lado de bandas importantes e artistas de renome. Primeiro foi o norte-americano Mark Boals, um dos vocalistas mais respeitados da cena hard rock internacional. Sua voz está presente em álbuns de Yngwie Malmsteen, Ring of Fire, Royal Hunt, sem deixar de mencionar participações em óperas-rock e registros solo. A parceria com a Mad Old Lady gerou um evento beneficente na cidade de São Bernardo do Campo bastante elogiado pela imprensa especializada, além da participação da banda paulistana Dr. Sin.
Pouco depois o grupo é convidado a abrir o show da Mad Max, nome importantíssimo do rock alemão. O vocalista, Michael Voss, responsável por produções de gente como Michael Schenker (ex-Scorpions e UFO), elogiou a Mad e ficou impressionado com o vigor de suas canções. Na sequência um desafio ainda maior: impactar junto aos fãs fevorosos da banda Texas Hippie Coalition, famosa por possuir audiências difíceis quando se trata de atrações de abertura. Pois a Mad Old Lady cumpriu seu papel e conquistou o público do THC em uma apresentação memorável na capital paranaense em abril último.
Como se não bastasse ainda realizaram a façanha de organizar um festival próprio, especialmente planejado para as cidades fora do eixo tradicional de grandes espetáculos. Batizado de Mad Old Lady Hard Rock Festival, a cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo, recebeu o evento com um carinho e respeito ímpares. A receptividade foi tamanha que impulsionou a banda a continuar com a iniciativa em levar música de qualidade aos palcos dos quatro cantos do Brasil, bem como proporcionar que outros artistas locais possam também mostrar o seus trabalhos de forma decente e bem estruturada.
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