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No Cine Humberto Mauro, mostra Inéditos/Passou Batido em BH lança luz sobre filmes não exibidos ou com pouca visibilidade
Com seleção diversa, mostra apresenta 25 longas nacionais e internacionais entre 4 e 28 de fevereiro A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta de 4 a 28 de fevereiro 25 longas-metragens na mostra Inéditos/Passou Batido em BH. A seleção apresenta importantes produções cinematográficas não exibidas ou com pouca visibilidade nas salas de cinema de Belo Horizonte. Para cada sessão, o ingresso custa R$ 5,00, com meia-entrada a R$ 2,50. O Cine Humberto Mauro está localizado no piso inferior do Palácio das Artes, na Avenida Afonso Pena, 1.537, no Centro da capital mineira. Das 24 obras a serem exibidas, 11 são brasileiras e formam um recorte do cinema contemporâneo nacional, em sua maioria, não explorado no circuito comercial. Entre os filmes da mostra, estão A Cidade é Uma Só, de Adirley Queirós, Doméstica, de Gabriel Mascaro e Na Carne e na Alma, de Alberto Salvá. Grande destaque da mostra, O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, foi listado pelo crítico A.O. Scott, do jornal americano New York Times, como um dos melhores longas de 2012. Além de prêmios nacionais, o filme foi reconhecido em festivais da Alemanha, Polônia, Dinamarca e Sérvia. Inéditos/Passou Batido em BH revela também outra produção premiada: Onde Borges Tudo Vê, de Taciano Valério, que abriu a 16ª Mostra de Cinema de Tiradentes. De acordo com o Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, Rafael Ciccarini, a mostra visa democratizar o acesso à sétima arte, além de oferecer filmes de qualidade ao cidadão belo-horizontino, gratuitamente ou a preços populares. “Um dos papéis da instituição é dar visibilidade aos cineastas que não possuem espaço, além de discutir e fazer reverberar o que não é discutido, através dos filmes”, comenta. Inéditos/Passou Batido em BH apresenta, ainda, uma seleção de filmes internacionais diversa. Isto Não é Um Filme, produção iraniana dirigida por Jafar Panahi e Motjaba e Mirtahmasb, e Minha Felicidade, de origem russa e dirigida por Sergei Loznitsa, tecem duros questionamentos à lógica social de seus países de origem. Representantes do cinema de autor, O Porto, de Aki Kaurismaki, e Hahaha, de Hong Sang-Soo, e filmes prestigiados pela crítica especializada, como Drive, de Nicolas Winding Refn, e Cosmópolis, de David Cronenberg, também estão entre as produções escolhidas para a mostra. Cine Humberto Mauro Localizado no piso inferior do Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro possui 136 lugares e modernos equipamentos de projeção e som. Recebe um público de aproximadamente 43 mil pessoas por ano, que comparecem às suas diversas atividades, como festivais, lançamentos de filme, cursos de cinema, debates e seminários. O espaço conta, ainda, com sessões permanentes de cinema, e realiza, a cada ano, grandes mostras sobre cineastas e gêneros relevantes na história do cinema mundial. Site: http://www.fcs.mg.gov.br
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