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O flautista e vocalista do Jethro Tull comemora seus 42 anos de carreira com a turnê do lendário disco que já esteve entre os mais vendidos no mundo Ian Anderson traz a magia da flauta transversal do Jethro Tull a Belo Horizonte, no dia 15 de março (sexta-feira), às 21 horas, no Palácio das Artes. A produção local é da Artbhz Produtora de Espetáculos. O show é baseado no lendário álbum “Thick as a Brick”, de 1972, cuja letra é supostamente baseada em um poema escrito por um garoto brilhante, de oito anos, chamado Geral Bostock, ou “Little Milton”. Composto por Anderson, o disco tem a particularidade de ter somente uma faixa, dividida em dois temas. Quando foi lançado, “Thick as a Brick” alcançou sucesso imediato e liderou as paradas nos Estados Unidos por vários meses. Ainda hoje, o álbum continua sendo um dos mais celebrados do rock sinfônico e progressivo. Tanto que Ian decidiu voltar a tocar a faixa ao vivo quarenta anos depois, na turnê do último trabalho “Thick as a Brick 2”, que teve início em abril de 2012, na Grã-Bretanha, e que comemora seus 42 anos de carreira. A turnê irá percorrer diversas cidades da America Latina, incluindo Buenos Aires, Santiago de Chile, Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife. A banda que estará no palco do Palácio das Artes é formada atualmente por Florian Opahle (guitarra), Scott Hammond (bateria), David Goodier (baixo), John O"Hara (teclados), Ryan O"Donnell (vocal) e pelo multi-instrumentista Ian Anderson, também vocalista. Ian Anderson Ian Anderson lidera a banda britânica “Jethro Tull”, que mistura rock progressivo com blues, folk inglês e hard rock, com pinceladas de música barroca, medieval inglesa e renacentista. A flauta de Anderson, tocada de forma magistral, continua sendo uma das características mais marcantes do grupo. Anderson é um flautista autodidata. Seu estilo se baseia na técnica de flutter-tonguing inclui cânticos enquanto toca, além de sofrer influências do grande Roland Kirk. É considerado um artista completo, canta, compõe e domina a técnica de vários instrumentos. Toca guitarra – instrumento que aprendeu na adolescência – baixo, bouzouki, balalaika, saxofone, bandolim e gaita. Já gravou várias canções em que tocou todos os instrumentos e ainda assumiu a engenharia de som e produção. O estilo único do seu som mescla folk, jazz , blues, rock e pop. As letras, muitas vezes complexas, cheias de jogos de palavras, ácidas, criticam a sociedade e a religião, alegorias para a fantasia e a vida no campo ou medieval. Anderson é camaleônico por sua capacidade de reinventar sua própria música, responsável por uma carreira inabalável e ativa até os dias de hoje.