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Ao som de Raga Mofe e Gustavo Maguá, o bairro Anchieta vai acordar animado dia 30 de janeiro. Seguindo a tradição dos bloquinhos que conquistam cada vez mais foliões e têm ajudado a reposicionar o carnaval de Belo Horizonte, um grupo de profissionais de comunicação criou o bloco “Aprova que eu quero sambar” e convida toda a comunidade a se divertir.

A concentração será a partir das 9h30 na esquina das ruas Odilon Braga e Bambuí. Às 11h, o bloco descerá a rua Odilon Braga, seguindo pela av. Francisco Deslandes, chegando ao cruzamento das ruas Montes Claros e Pium-i às 13h.

O bloco foi criado pelos funcionários de duas agências de comunicação (Agência LZ e Árvore Gestão de Relacionamento), no fim ano passado. Desde então, os quase 30 colegas vem trabalhando para produzir o evento. “Nunca esperamos tanto para o Carnaval chegar”, conta o diretor de Criação da LZ, Flávio Vilela. O nome “Aprova que eu quero sambar” também foi decidido conjuntamente. “É uma alusão a uma prática comum no nosso meio. Muitas vezes, na véspera de Carnaval, esperamos a aprovação do cliente para finalizar o projeto e poder viajar ou curtir as festas. Nem sempre essa resposta chega rápido. Por isso o nome do bloco”, explica.

Entre sucessos dos anos 1990 e 2000, marchinhas, pagodes e muito axé para agitar os foliões. O som ao vivo do bloco se alternará a jingles publicitários que marcaram época, como “Lojas Lua de Mel”, “Arapuã”, “Hoje a festa é sua” e “Guaraná Antarctica”, que vão ditar o ritmo da festa ao melhor estilo “Aprova que eu quero sambar”.       

Raga Mofe

A banda formada por Gustavo Grieco (bateria), Augusto Seixas (baixo), Pablo Malta (cavaco), Diogo Torino (guitarra) e Heleno Augusto (voz), tem um repertório que mexe com a memória afetiva do público, resgatando canções e coreografias que marcaram uma geração. Músicas como “A Luz de Tieta” (Caetano Veloso), “Pimpolho” (Leandro Lehart) e “Carrinho de Mão” (Reinaldo/Jarbas Veiga/Julinho Carioca/Renan Ribeiro), por exemplo, não podem faltar nos shows.

Gustavo Maguá

Gustavo Maguá é um destaques da cena de samba belo­-horizontina. O cantor, que aposta em um samba contemporâneo, com influências de pop, MPB e até do rock, cria um som  som altamente dançante e animado, com letras que falam sobre malandragem, noitadas e boemia.

Foto: Divulgação