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Wiara: Marcos Braccini constrói a ponte entre contemporâneo e popular em novo espetáculo no VAC2016
Marcos Braccini apresenta seu novo cd “WIARA” no dia 29 de janeiro no Teatro Bradesco dentro da programação do festival Verão Arte Contemporânea
O álbum e o espetáculo WIARA representam um bem sucedido experimento de usar a canção e o canto como fios condutores de um trabalho de música de câmara contemporânea. E o resultado é instigante, uma ponte entre dois mundos que deveriam interagir com mais assiduidade.
MARCOS BRACCINI pode fazer essa incursão na composição instrumental, promovendo a ligação com o universo popular, tendo por base sua própria história e vivências de compositor, arranjador e produtor musical. Graduado em Composição pela Escola de Música da UFMG, também estudou na Fundação de Educação Artística, em Belo Horizonte. Produziu discos e participou de diferentes projetos dedicados à música contemporânea de concerto, à música popular brasileira e ao rock 'n' roll, além de compor trilhas para a televisão e rádio. Integrante do grupo de música contemporânea DerivaSons, também tem trabalhos de literatura e poesia.
Essa multiplicidade está presente no álbum WIARA e dá unidade aos experimentos diversos, especialmente à pesquisa para escrita de cordas. São propostas que representam desafios e novas sensações para quem quiser penetrar no denso universo de sons, harmonias e dissonâncias, versos e arranjos, melodias e lamentos.
Este trabalho é ao mesmo tempo origem e, agora, complemento do caminho percorrido por MARCOS BRACCINI em dez anos de estudos e pesquisas, cujos resultados já apareceram em seu álbum de música brasileiraNoturno. WIARA representa a semente dessa trajetória, as primeiras experiências que levaram à síntese dos dois álbuns, diversos na aparência, mas unidos em sua essência e significado.
Do assovio ao canto, do solo ao sexteto de cordas, WIARA descortina possibilidades e apresenta a evolução do artista que se posiciona sem preconceitos e sem limitação em sua arte e em seus horizontes.
O álbum e o espetáculo WIARA são um convite à ousadia e ao mesmo tempo um tributo à música, que não pode ser contida em definições, limites ou preconceitos, mas que representa o prazer de se abrir às sensações e á magia dos sons.
Com WIARA, tal como já fez com Noturno, MARCOS BRACCINI afirma seu universo sonoro amplo e múltiplo, construído com o afinco de um artesão e a sensibilidade de um artista consciente de seu ofício.
O disco e o espetáculo contam com a direção musical e produção de MARCOS BRACCINI. O trabalho tem como convidados o regente e músicos integrantes da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, além do pianista e arranjador Rafael Martini e o cantor Kristoff Silva.
No palco, junto às projeções em preto e branco do vídeo-cenário de Sara Lana e Aline Xavier baseadas na arte de WIARA, com filmagens e manipulações ao vivo, estarão os artistas Marcos Braccini (voz, composições, direção musical), Rafael Martini (piano e arranjos), Kristoff Silva (voz), Moisés Pena (oboé), o regente Marcos Arakaki e sexteto de cordas formado por músicos da Orquestra Filarmonica de Minas Gerais: Rommel Fernandes (violino), Jovana Trifunovic, João Carlos Ferreira (viola), Marcelo Cunha (contrabaixo), Emília Neves (violoncelo) e Sergio Rabello (violoncelo). O violonista Daniel Christófaro é convidado especial e apresenta um solo para guitarra elétrica. Todas as composições são de Marcos Braccini. A arte é de Daniel Cavalcanti e a produção executiva de Flávia Mafra. Técnico de som: André Cabelo.
O repertório do concerto é formado pelas peças instrumentais gravadas no disco WIARA além das canções “Mãos Vazias”, “Noturno” e “Nas Marés”, presentes no trabalho “Noturno”, para voz e quarteto de cordas.
Oportunidade única para conferir ao vivo o 2o segundo trabalho solo do artista com formação completa.
"WIARA" é composto por dez breves "cenas" ou "cantos". Como fotografias de diferentes e efêmeros momentos, que tento fazer presentes aqui, em forma de álbum. Apesar de sua aparente diversidade, o canto é o fio condutor que atravessa esse trabalho e conecta momento a momento, quadro a quadro. A melodia, o lamento, o assobio, o canto, me parecem ser a motivação e o elo das peças apresentadas aqui: solos, canções, quartetos, sextetos. Um primeiro e pequeno passo no terreno da chamada música de câmara, e um olhar otimista para a música.
Foto: Renato Arau?jo
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