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Produções nacionais são destaques na área de cinema no VAC 2014
Curtas e longas-metragens podem ser conferidas gratuitamente no Cine Humberto Mauro e no Cinema Professor José Tavares de Barros/Sesc Palladium
O Verão Arte Contemporânea (VAC), idealizado e realizado pelo Grupo Oficcina Multimédia em parceria com a Produtora Mercado Moderno, chega em 2014, à 8ª edição. O diálogo entre as artes é novamente uma das características do festival, que mais uma vez, abre espaço para o campo do cinema, com exibições gratuitas de curtas e longas-metragens. O VAC 2014 éapresentado pelo Governo de Minas e pela Oi, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e patrocinado pelo BDMG, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, além de contar com apoio cultural do Oi Futuro, instituto de responsabilidade social da Oi, e de outros apoiadores culturais.
Com curadoria de Sávio Leite e do Grupo Oficina Multimédia, a mostra ‘Leite Filmes - V Mostra de Cinema – Cultura, Arte e Poder’ trata de semelhanças e especificidades da linguagem audiovisual em filmes que dialogam no eixo da cultura, da arte e do poder. Os idealizadores do festival priorizaram produções nacionais de emergentes talentos e consagrados diretores cinematográficos brasileiros.
Dessa maneira, o Cine Humberto Mauro e o Cinema Professor José Tavares de Barros/Sesc Palladium exibem entre os dias 02 a 16 de fevereiro, 24 produções, entre curta e longa-metragens.
Dentre elas o destaque vão para os longas: Ozualdo Candeias e o Cinema de Eugenio Puppo, onde traz a trajetória do caminhoneiro que se tornou um dos maiores cineastas do Brasil. Quem narra a história é o próprio Candeias, que aos poucos, vai revelando seu estilo e genialidade, tendo como pano de fundo as diversas fases do cinema nacional e a Boca do lixo paulista, principal polo de produção durante os anos 1970. Outro longa em destaque é “A primeira vez do cinema brasileiro”de Hugo Moura, Denise Godinho e Bruno Graziano, de uma forma bem humorada narra as peripécias do filme “Coisas Eróticas” no cinema. Era o primeiro filme pornô a estrear em sala escura, em meio a ditadura militar e no auge da produção cinematográfica da Boca do Lixo paulistana. Narra os bastidores desta fascinante e arrebatadora saga pornográfica. “Assim É, se lhe parece” de Carla Gallo traz a figura excêntrica do artista plástico Nelson Leirner. “Sopro”, primeiro longa do mineiro Marcos Pimentel nos remete ao cotidiano de uma pequena vila rural no meio do nada, no interior do Brasil, onde algumas famílias vivem, há anos, isoladas de maiores contatos com o mundo exterior. Um filme premiado fora do Brasil (Nuestra America Primera Copia – setor industria del Festival Del Nuevo Cine Latinoamericano de La Habana (Cuba); Prêmio Bolivia.Finaliza – Bolivia LAB (Bolívia) e Prêmio Visions Sud Est (Suíça) e ainda inédito em Belo Horizonte.
Outro destaque da mostra vai para a retrospectiva do paraibano / mineiro Dellani Lima cujas obras já foram incluídas em importantes mostras e festivais no Brasil e no exterior. É co-autor da publicação "Cinema de Garagem: um inventário afetivo sobre o jovem cinema brasileiro do século XXI.
Dentro do Projeto História Permanente do cinema do Cine Humberto Mauro será exibido 48 Horas (Went The Day Well?) do brasileiro Alberto Cavalcanti, filmado no Reino Unido em 1942 seguido de debate com o curador da mostra Sávio Leite.
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