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Balança mas não cai: filme é oficialmente lançado na 15a Mostra de Cinema de Tiradentes

Década de 40, Belo Horizonte. Um arranha céu está sendo construído no coração da capital mineira. Antes mesmo de alcançar o céu, padece do falatório terreno. Balança? Será que vai cair? A lenda que povoou o imaginário belorizontino por décadas tomou corpo e alimentou o longa-metragem “Balança mas não cai”, do diretor Leonardo Barcelos, Centro de Produção Audiovisual Teia e produção executiva de Teodomiro Diniz Camargos. “Balança mas não cai” é o filme escolhido para abrir a Mostra Aurora da 15a Mostra de Cinema de Tiradentes, no dia 23 de janeiro, às 19h30. Em sua 5a edição, a Mostra Aurora apresenta ao mundo a nova geração do cinema brasileiro. E “Balança mas não cai” é o único filme mineiro desta mostra competitiva. No dia 24, às 11h, o diretor encontra-se com a crítica e o público no debate promovido pela Mostra. O filme foi construído – desde que, em 2008, abriram as portas para a reforma do prédio abandonado – sob a atmosfera de mistério que envolve um passado cheio de escombros. Muitas histórias, alguns documentos e um cenário riquíssimo, com 17 andares para o diretor Leonardo Barcelos misturar e explorar real e imaginário com atores, projeções e depoimentos de quem ali viveu, nos contam que não existe verdade mais sólida do que um mito bem construído. O “Balança mas não cai” é o personagem central deste enredo, um estudo sobre a passagem do tempo, a memória, o espaço, a transformação, as pessoas. A história do Edifício Tupis é feita de verdades e mentiras, documentos e ficção. Leonardo Barcelos revela que “o Edifício Tupis já nasceu estigmatizado pelo apelido: Balança Mas não Cai. Nas pesquisas encontramos fatos e boatos. Fatos como jornais antigos, cinejornais da época, ex-moradores, laudos de construtoras e da Prefeitura. E boatos que, ao longo dos primeiros anos, condenaram o prédio à desvalorização e evasão dos proprietários. O local, então, virou moradia estudantil. Deteriorado pela falta de manutenção, muita gente se mudou e deu lugar à marginalidade”. E ainda esclarece: “O filme não tem pretensão de formar uma verdade. Está preocupado em contar a história daquele espaço, tanto os internos, quanto o externo, como símbolo, como memória e aglutinador de tempos, pessoas e mitos, marcos da cidade, trajetórias humanas e políticas. Ele é múltiplo, físico, temporal, espacial, imaginário.” Há três anos envolvido com o processo de levar a conturbada lenda urbana para o cinema, o diretor Leonardo Barcelos se inseriu na história e costura o roteiro com documentos, depoimentos, boatos e uma narrativa própria dos fatos reais e imaginários. É ficção? É documentário? O diretor prefere não demarcar territórios. Deixa em aberto para quem quiser entender até onde vai a verdade, onde começam as mentiras. Serviço Pré-estreia Mundial na Mostra Aurora 23 de janeiro de 2012, 19h30, Cine-Tenda 15a mostra de Cinema de Tiradentes Encontro com a Crítica, Diretor e Público 24 de janeiro de 2012, 11h, Cine-Teatro 15a Mostra de Cinema de Tiradentes Tiradentes - MG Mais informações: http://http://www.balancamasnaocai.org

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