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Meu nome é Eduardo Gomes Batista, tenho sessenta e três anos, sou mineiro de BH. Sou engenheiro Eletricista, projetista de usinas de geração e durante trinta anos trabalhei na Cemig na área de geração visitando lugares incríveis neste nosso estado, no Brasil e no exterior.

Em 2008, saí da empresa mas não me afastei da engenharia prestando consultoria em engenharia para empresas projetistas de geração aqui e no exterior.

O livro foi um antigo sonho que tinha, que vem dos tempos em que trabalhava na Cemig, da qual me aposentei em 2008 com trinta anos de serviço. Fiz um piloto dele no ano de 2006 e 2007. Mas não terminei, porque apenas queria me inteirar se era capaz de escrever um romance. Em 2015, depois de trabalhar em consultoria em vários lugares, além de viagens a passeio, resolvi retomar o projeto. Alterei, ou melhor, reescrevi a primeira parte, durante os quatro primeiros meses de 2016 escrevi a segunda parte e terminei enfim o livro. Já havia amadurecido na forma de escrever, adquirido mais técnica.  

Enviei o original para a Chiado Editora de Lisboa, editora conceituada, com sede em vários países, a mesma que publica os livros do Fernando Pessoa, ela achou interessante com potencial literário e resolveu publicar.

Trata-se de um romance. Geralmente as pessoas me perguntam se é autobiográfico ou é um livro de casos ou memória. Não sei porque. Talvez por eu ter mais de sessenta anos.

Na primeira parte, A Obra, a história se passa basicamente em Belo Horizonte e tem várias passagens de coisas que aconteceram nesta cidade nos anos 60 e 70. O protagonista conhece várias mulheres, e conta suas experiências, sua vida, seus trabalhos e um amor. Na segunda parte, O Escritor,  é a historia do escritor que escreveu a obra.  E se passa basicamente em dois lugares com belos horizontes, um em nossa cidade e outro no interior do Chile, nas montanhas dos Andes. O escritor se divide entre dois amores, atormentado por conflitos das duas mulheres.

A narrativa da primeira parte é diferente da narrativa da segunda parte. Como se a primeira parte não fosse escrita por mim. É um truque para prender o leitor. Acredito que o livro vai agradar.  

Foto: Divulgação