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De 15 de janeiro a 8 de fevereiro, a Galeria de Arte do BDMG Cultural receberá a primeira mostra individual da trajetória artística de Ana Luisa Santos, Inflamável. Durante a exposição, serão apresentados 18 trabalhos desenvolvidos desde 2008. As performances, que compõem uma programação durante o período da exposição, incluem diferentes linguagens e temáticas, além de proporcionar a artista uma possibilidade de fazer arte por meio dessa manifestação. Durante toda a duração da mostra na galeria, um monitor exibirá registros de outros trabalhos realizados pela artista, em formato digital, diariamente, de 10 às 18 horas, na Galeria de Arte.

Na abertura, dia 14 de janeiro, às 20 horas, a artista apresetará a performance F5, na Galeria. A performer, neste trabalho, investe seu corpo de aroma histórico, propondo um exercício de improvisação que tem como objetivo demonstrar, por meio  da repetição, a saturação dos sentidos provocada pela mercadoria.

Os trabalhos da artista envolvem investigação sobre como o corpo opera a partir da metáfora da cultura. As performances são ações para a criação de imagens como textos em acontecimento, por meio da composição de narrativas que abordam a desalienação do desejo diante das contradições contemporâneas.

Nas performances, a artista propõe percursos em que o seu corpo se transforma em intervenção direta e crítica sobre a experiência de vida, não só dela, mas da comunidade em que vive e que compartilha a performance durante a sua realização.  “Tenho muita curiosidade sobre como se dão os afetos do corpo, nas relações do espaço público, no espelho, no encontro, na solidão. Acredito que para transgredir é necessário retornar ao corpo”, afirma Ana Luisa.

A programação de performances inclui números solo e coletivos. No último dia da exposição, 8 de fevereiro, a artista propõe uma finissage com conversa com o público sobre os trabalhos e a experiência da exposição.

Conheça mais sobre a artista:

Ana Luisa Santos é artista visual e se dedica ao desenvolvimento de performances. Seu interesse está relacionado à criação de imagens e nas relações a partir da ação corporal presencial em diferentes espaços, ruas ou galerias. As manifestações são compostas por experimentos estéticos que provocam o questionamento ético, social e político da aparência corporal na contemporaneidade. As ações performáticas são instrumentos para a criação de diferentes estados corporais, capazes de configurar situações sensoriais que envolvem a trajetória da artista como performer em cena, e na memória das pessoas que testemunham a ação.