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Museus Pampulha e Casa Fiat de Cultura realizam bate-papo com a professora Leda Maria Martins no Diálogos MAP
Leda Maria Martins é uma das personalidades homenageadas na exposição “ARTE BRASILEIRA”, que fica em cartaz até 4 de fevereiro
No dia 17 de janeiro, das 19h30 às 21h, o Projeto Museus Pampulha, a Casa Fiat de Cultura, a Prefeitura de Belo Horizonte e o Instituto Lumiar realizam o evento “Diálogos MAP na Casa Fiat de Cultura com Leda Maria Martins”, como parte das ações que integram a exposição “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura”, em cartaz até 4 de fevereiro. A participação é gratuita, com inscrição pela Sympla (https://bit.ly/DialogosMAPLeda).
No bate-papo com a professora, poeta e dramaturga Leda Maria Martins o público terá a oportunidade de conhecer mais sobre a sua relação com o teatro e com a vida acadêmica, as vivências com a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário no Jatobá e como Rainha de Nossa Senhora das Mercês e ainda acerca de suas pesquisas sobre ancestralidade, performance, afrografia e oralitura, entre outros pontos.
A exposição “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura” tem curadoria de Marcelo Campos e Priscila Freire. A mostra integra as celebrações dos 80 anos do Conjunto Moderno da Pampulha e promove o diálogo entre arte popular, contemporânea e importantes nomes do modernismo brasileiro, apresentando cerca de 200 obras do Museu de Arte da Pampulha (MAP), além de homenagear – por meio do núcleo “Novos Bustos” – grandes pensadores nacionais: Conceição Evaristo, Ailton Krenak e Leda Maria Martins.
A professora Leda Maria Martins ainda inspira um dos módulos da exposição, intitulado “Pampulha Espiralar: Um Lar, Um Altar”. Neste núcleo, a fundamental teoria de Leda Maria Martins conduz as reflexões sobre os gestos do corpo e os mecanismos identitários entre a África e o Brasil. As obras apresentadas discutem o uso comum e surpreendente da paisagem quando a população se apropria de um lugar. O destaque é o Conjunto Moderno da Pampulha, que se tornou cenário para o desejo de eternidade e o cenário ideal de casamentos, batizados e momentos que ficam registrados nos álbuns de família, em memórias que vão além das escritas oficiais.
O evento “Diálogos MAP na Casa Fiat de Cultura com Leda Maria Martins” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, da Prefeitura de Belo Horizonte e do Instituto Lumiar, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Fiat e do Banco Safra, copatrocínio do Banco Stellantis e da Brose, apoio institucional do Circuito Liberdade e apoio do Governo de Minas e do Programa Amigos da Casa.
Leda Maria Martins
Poeta, ensaísta, dramaturga e professora. Doutora em Letras/ Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (1991) e Mestre em Artes pela Indiana University, Estados Unidos (1981), com pós-doutorados em Performances Studies pela New York University, Tisch School of the Arts (1999-2009), e em Performance e Ritos pela Universidade Federal Fluminense – UFF (2000). Foi professora da Universidade Federal de Minas Gerais, de 1993 a 2018, aposentada em 2018; da Universidade Federal de Ouro Preto de 1982 a 1992 e professora visitante da Tisch School of the Arts em 2010, além de Diretora de Ação Cultural da UFMG, de março de 2014 a março de 2018. Atua nas áreas de artes cênicas, literatura comparada, performances e estudos culturais. Publicou vários livros, capítulos de livros e de ensaios no Brasil e no exterior, dentre eles Performances do Tempo Espiralar, poéticas do corpo-tela, (Editora Cobogó, 2021); Afrografias da Memória, 2ª edição revista e atualizada, (Editoras Perspectiva/Mazza), 2021; Os Dias Anônimos (Editora Sette Letras, 1999); Afrografias da Memória (Editoras Perspectiva\Mazza, 1997); A Cena em Sombras (Perspectiva, 1995);O Moderno Teatro de Qorpo Santo (Editora UFMG\UFOP, 1991); Cantigas de Amares (Edição Independente, 1981). Em 2017 foi criado o Prêmio Leda Maria Martins de Artes Cênicas Negras, patrocinado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG. Em 2022 recebeu o Prêmio Milú Villela, outorgado pela Fundação Itaú Cultural, na categoria Aprender.
Museus Pampulha
O projeto Museus Pampulha busca fortalecer as ações artísticas, culturais e de formação das instituições museológicas que integram o Conjunto Moderno da Pampulha, sendo elas a Casa do Baile – Centro de Referência em Arquitetura, Urbanismo e Design, o Museu de Arte da Pampulha e o Museu Casa Kubitschek.
O Museus Pampulha atua na proposição de ações de formação e difusão dos acervos desses espaços tão representativos de Belo Horizonte, criando diálogos com o território da Pampulha e com a cena cultural da cidade e do Brasil.
O projeto é realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Instituto Lumiar.
Conjunto Moderno da Pampulha
O Conjunto Moderno da Pampulha, obra-prima que reúne a criação de grandes artistas brasileiros reconhecidos internacionalmente, como Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Candido Portinari, completa 80 anos em 2023, e 7 anos da conquista do título de Patrimônio Cultural Mundial, conferido pela Unesco, e da inscrição como Paisagem Cultural.
O Conjunto Moderno da Pampulha é conformado por uma situação paisagística que agrega quatro edifícios (Museu de Arte da Pampulha, Casa do Baile, Santuário Arquidiocesano São Francisco de Assis e o Iate Tênis Clube) articulados em torno do espelho d’água de um lago urbano artificial, e por uma orla paisagisticamente trabalhada, como resultado integrado do gênio criador dos principais nomes brasileiros das artes, do paisagismo e da arquitetura no século XX, como o arquiteto Oscar Niemeyer, o paisagista Roberto Burle Marx e o pintor Candido Portinari. Completam o projeto original um Hotel, que não chegou a ser construído, mas cuja posição também evidencia sua relação com os demais, e a residência de Juscelino Kubitschek (atual Museu Casa Kubitschek), construída em 1943.
Além dos edifícios, evidencia um rico paisagismo, por meio de jardins especialmente elaborados junto a cada edifício e ao longo da orla que faz a ligação entre eles. O Conjunto Moderno constitui-se em uma “obra de arte total” cuja concepção integra as obras de arte aos edifícios e estes à paisagem. Por sua forma, implantação e tratamento paisagístico, o grande espelho d’água e a orla da lagoa da Pampulha funcionam como elementos articuladores dos edifícios, reforçando as relações visuais que estabelecem entre si.
Museu de Arte da Pampulha
O Museu de Arte da Pampulha (MAP) integra o Conjunto Moderno da Pampulha. Seu edifício foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, no início da década de 1940, para ser um cassino aberto ao público, em 1943. Com a proibição do jogo no Brasil, em 1946, o prédio do Cassino esteve fechado por cerca de dez anos. O espaço foi posteriormente adaptado para ser sede do Museu de Arte. O museu foi inaugurado em 1957, reflexo da expansão urbana, populacional e cultural de Belo Horizonte.
Como reconhecimento de sua importância para a identidade cultural do país, a edificação mereceu o tombamento nas três esferas: federal, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/IPHAN (1994); estadual, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais/IEPHA-MG (1984), e municipal, pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte/CDPCM/BH (1994). Em 2016, o Conjunto Moderno da Pampulha, do qual o MAP faz parte, foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
Hoje, o edifício sede do MAP se encontra em processo de restauro, mas atento à missão de oferecer ao público experiências reflexivas, simbólicas, afetivas e sensoriais no campo das Artes Visuais, por meio de suas ações museológicas e exposições que difundem seu acervo moderno e contemporâneo, em diálogo com sua arquitetura e sua paisagem.
A Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braille e atendimento em libras. Mais de 80 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 17 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3,5 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 600 mil participaram de suas atividades educativas.
SERVIÇO: Diálogos MAP na Casa Fiat de Cultura com Leda Maria Martins
17 de janeiro, das 19h30 às 21h, auditório da Casa Fiat de Cultura
Inscrição gratuita via Sympla: https://bit.ly/DialogosMAPLeda
Casa Fiat de Cultura
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG
Horário de Funcionamento
Terça-feira a sexta-feira, das 10h às 21h
Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h
Informações
www.casafiatdecultura.com.br
casafiatdecultura@stellantis.com
facebook.com.br/casafiatdecultura
Instagram: @casafiatdecultura
Twitter: @casafiat
YouTube: Casa Fiat de Cultura
Foto: Arquivo Pessoal
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