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Na próxima segunda, 11 de janeiro, é a última chance para conferir a conceitual mostra“Zeitgeist:Arte da Nova Berlim”, que se encontra em obras de visitação desde outubro passado, no CCBB – BH. Sob a curadoria de Alfons Hug, a exposição apresenta a produção da novíssima geração de artistas radicados em Berlim, após a queda do Muro.

A mostra “Zeitgeist - A arte da nova Berlim” reúne pela primeira vez, no Brasil, um panorama consistente da produção da respeitada comunidade artística que se concentra na cidade num movimento que começou com o fim da Guerra Fria.

Pintura, fotografia, videoarte, performance, instalações e a cultura dos famosos clubs berlinenses, na visão de 29 artistas dentre os mais destacados da arte contemporânea, compõem o mosaico daZeitgeist, que aproximará o público brasileiro da realidade artística e cultural de uma Berlim contraditória e fascinante, plural e diversa,  que desconhece limites quando se trata de pensar e viver a arte e se reinventar.

As duas instalações (Standard Time e Clockwork) alocadas no pátio interno do CCBB BH tem sido na opinião do público em geral, um dos pontos fortes da “Zeitgeist - A arte da nova Berlim”.  A primeira, um trabalho criado pelo artista Mark Formanek, só pode ser vista em funcionamento aos sábados e domingos, entre 9h e 21h. Já a Clockwork (Betoneiras), uma criação de Julius von Bismarck e Julian Charrière, acompanha os horários da mostra, de quarta a segunda, entre 9h e 21h.

Standard Time – Performance de Mark Formanek: Um relógio de 4x12m construído por 70 pessoas, segundo por segundo, modificado 1611 vezes durante 24 horas. Assim é Standard Time, performance do artista Mark Formanek sobre o desperdício do tempo, em exibição na exposição Zeitgeist, no CCBB. Standard Time será apresentado durante a abertura da mostra e nos finais de semana.

Clockwork (Betoneiras) = Julius von Bismarck e Julian Charrière: Remete a esses dois verdadeirosleitmotivs que perpassam o cotidiano de Berlim e permeiam toda a exposição, entre a fúria construtiva que deseja apagar o passado e a melancolia associada ao abandono de muitas construções e espaços em ruínas.

Foto: Divulgação