Coberturas
Minas + Doce conquista paladares na 34ª Expocachaça com tradição e criatividade

Centerminas Expo, 09/08/2025
Por Lizandra Andrade
Belo Horizonte recebeu, entre os dias 7 e 9 de agosto, a 3ª edição do Minas + Doce, evento que, a cada ano, ganha mais espaço e relevância dentro da Expocachaça. Sob curadoria da chef Rosilene Campolina, a feira se transformou em uma verdadeira vitrine da doçaria mineira, reunindo cerca de 40 estandes que apresentaram desde receitas centenárias até releituras ousadas, sem perder o vínculo com a tradição.
Criado em 2023, o Minas + Doce começou de forma tímida, com apenas 12 expositores, mas rapidamente conquistou seu lugar no calendário gastronômico mineiro. Nesta edição, o espaço estruturado recebeu confeiteiros, doceiras, produtores de queijos, licores, azeites e vinhos, além de representantes de associações de várias regiões de Minas e de outros estados. “A parceria entre a doçaria e a cachaça deu muito certo, porque ambos têm origem na cana-de-açúcar e trazem o cobre como símbolo da técnica e da tradição”, destacou José Lúcio Mendes, diretor da Expocachaça.
Além da degustação e comercialização dos produtos, o público teve a oportunidade de participar da Cozinha Viva Minas + Doce, com nove oficinas gastronômicas ao longo dos três dias de evento. Ministradas por chefs premiados, as aulas mostraram, ao vivo, o preparo de receitas que misturam afeto e inovação. Brigadeiro de cachaça com café, broa de fubá com queijo Minas e doce de jabuticaba, e trufa de doce de leite com queijo foram algumas das combinações que encantaram os visitantes.
Os queijos artesanais — verdadeiros parceiros da doçaria mineira — também brilharam. A parceria com a Amiqueijo e outros produtores reforçou o protagonismo desse ingrediente na cultura gastronômica do Estado. “Doce sem queijo é igual a moça sem beijo”, brincou Rosilene Campolina, lembrando que a união desses sabores é parte da identidade mineira.
O evento também valorizou o salgado com alma mineira, como o pão de queijo recheado com doce de leite ou com a tradicional goiabada de São Bartolomeu, o famoso pão com linguiça artesanal da chef Elzina Cimenta e sanduíches de pão de queijo com pernil, pratos que resgataram memórias afetivas e conquistaram novos paladares.
Associações de produtores desempenharam papel essencial, permitindo que pequenos empreendedores tivessem visibilidade em um evento de grande porte. Entre as presentes, estavam a Rota das Doceiras da Lapinha (Lagoa Santa), a Associação de Quitandeiras de Congonhas e a Associação dos Produtores de Azeites do Sul de Minas (Solive). Para Rosilene, a presença desses coletivos reforça o espírito de cooperativismo: “Eles não só ajudam a manter viva a tradição, mas também abrem caminhos para negócios sustentáveis”.
Ao fim dos três dias, o Minas + Doce reafirmou seu papel como ponto de encontro entre tradição e inovação, impulsionando a economia criativa e fortalecendo a cultura gastronômica de Minas Gerais. Mais que uma feira, o evento foi uma celebração dos sabores e histórias que fazem de Minas um estado único.














































































































































































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