Coberturas
Primeiro Poeirão encerra Exposição Nacional Macapê 2025

Parque de Exposição da Gameleira em BH, 04/05/2025
Por Lídia Sucasas
Domingo (04/05), foi o último dia da Exposição Nacional Macapê 2025, que teve como atração o primeiro Poeirão da Macapê, que consiste em uma competição de marcha envolvendo todas as sete raças de equinos, que disputam entre si. O Poeirão contou com cerca de 250 animais, divididos em 23 categorias,sendo na ocasião 47 mil reais distribuídos em prêmios. Evento que desde do dia 28 de maio, movimentou o Parque de Exposição da Gameleira em Belo Horizonte, reunindo diversos criadores de todo o país.
Com exemplares que valem 45.000 e com o mercado aquecido, o presidente do Núcleo de Criadores de Cavalo Campolina da Grande BH,Luiz Sá Neto, comenta que a Macapê é um espaço onde criadores de diversas raças podem encontrar, mostrar os trabalhos desenvolvidos e também trocar experiências.
O mercado do cavalo movimenta R$30 bilhões anualmente, sendo um dos setores mais expressivos da economia do Brasil. Minas lidera o ranking nacional, composto por aproximadamente 805 mil exemplares. O país hoje conta com 5,8 milhões de animais, sendo reconhecido como o terceiro maior rebanho do mundo.
Esse ano, conforme os organizadores, a Macapê contou com um número bastante significativo de visitantes, expositores e com cerca de mil exemplares das raças Mangalarga, Mangalarga Machador, Campolina, Pêga, Muares, Pônei e Piquira.Além de uma infra- estrutura, onde os visitantes podiam usufruir do espaço Kids, mini fazendinha, praça de alimentação, apresentações musicais como: Bruno Lins, no Palco Liberdade FM 92,9 e Pepê Figueiredo, “o Peão da Sorte” e outros convidados, três leilões, competições de marcha, julgamentos simultâneos e o primeiro Poeirão Macapê.
Para Valnice Solar, esposa de Rafael Gomes, criador de Jumentos, na Estância do Sereno em Betim, “estou gostando mais da exposição esse ano, pois está bem familiar. E os concursos com animais bem competitivos.Difícil de decidir o campeão, pois todos estão bem alinhados,” comenta. Já para Cláudio Carneiro, “Vejo que aqui não é só negócios e competição é um espaço para a família e resgate das tradições,” afirma.
De acordo com o coordenador da Macapê e sócio da empresa organizadora Três Barras MF Eventos Agropecuários, Guto Figueiró, “as expectativas foram alcançadas, ou melhor, superadas, trazendo uma sensação de missão cumprida. A Macapê foi retomada no ano passado, após 40 anos suspensa. E a movimentação e os números alcançados de público e expositores nesses sete dias de exposição, demonstra que realmente a Macapê chegou para entrar no calendário oficial da cidade. Exposição que vem se consolidando,” conclui Guto.
E como curiosidade,o nome do evento é uma junção de sílabas iniciais das raças: “Ma” (Mangalarga Marchador), “Ca” (Campolina) e “Pe” (Pêga, Pônei e Piquira).
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